Uma nova remessa com 2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca chegou ao Rio de Janeiro nesta terça-feira (23).
Até desembarcar na capital fluminense, a carga de imunizantes percorreu um caminho que começou um dia antes, em Mumbai, na Índia. A entrada no Brasil se deu pelo Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Da capital paulista, após os trâmites alfandegários, o lote seguiu para a Base Aérea do Galeão. Em seguida, as doses foram transportadas em caminhões refrigerados até o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos, da Fiocruz, na zona norte carioca.
Em Bio Manguinhos, as vacinas passam por conferência de temperatura e integridade, e recebem etiquetas com informações em português e, depois, são encaminhadas para análise de protocolo e liberação pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde.
A previsão é de que as vacinas estejam prontas já na madrugada desta quarta-feira (24) para serem incorporadas ao Plano Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde, responsável pela logística de distribuição aos estados.
Esse é o segundo lote importado da Índia. Em janeiro, uma carga com 2 milhões de doses da vacina de Oxford desembarcou no Brasil e a expectativa é que mais 8 milhões cheguem nos próximos dois meses, graças a um acordo entre a Fiocruz, a farmacêutica AstraZeneca e o Instituto Serum, produtor das vacinas no país asiático.
A chegada do imunizante vai permitir a retomada da campanha de vacinação contra a covid-19 na cidade do Rio, interrompida por falta de estoque. O secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, disse que a segunda dose está garantida para quem se imunizou na primeira etapa.
A aquisição das doses é uma estratégia paralela à produção local de vacinas pela Fiocruz, a partir do IFA, ingrediente farmacêutico ativo importado da China. A primeira remessa desse insumo já está no Instituto Bio-Manguinhos em quantidade suficiente para produção de mais de dois milhões de doses. A expectativa é de que o Programa Nacional de Imunizações receba o primeiro lote até meados de março.
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