Crianças de Osasco, onde Antônio estudou, escrevem cartas para craques da Seleção
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Alunos do Colégio Municipal Etiene Sales Campelo enviaram palavras de incentivo antes da abertura da Copa
24 de novembro de 2022 – 05h10
(atualizado às 07:49)
Os alunos da Escola Municipal Etiene Sales Campelo, em Osasco, estão confiantes na conquista do hexacampeonato; atacante Antony estudou na escola e é um exemplo para as crianças
Foto: Werther Santana/Estadão/Estadão
Na mesma quadra do atacante Antony iniciaram a carreira, as crianças aproveitam o intervalo das aulas na Escola Municipal Étiene Sales Campeloem Osasco, repetir os chutes e dribles do jogador da Seleção Brasileira🇧🇷 É uma admiração do papel passado. Alunos do 5º ano do Ensino Fundamental enviaram cartas de apoio e motivação ao jogador de 22 anos e outros dois atletas nascidos no município da Grande São Paulo que estão no Copa do Catar: o guarda redes ederson e o atacante Rodrigo.
As letras mostram como os atletas são exemplos de vida. Sim, é possível chegar lá. É isso que meninos e meninas mostram ou deixam nas entrelinhas das mensagens. A Taça traz o pó de pirlimpimpim para fazer de conta. “Achei legal ele ter saído do mesmo lugar onde estou. Quero dar à minha mãe o mesmo orgulho que ele está dando à mãe”, diz Luan Silva Santos, 11 anos.
A estudante Nicolly Guimarães escreveu ao atacante Rodrygo, que tem família no bairro Presidente Altino. “Ele é um jogador muito bom, um cara humilde que conquistou muita fama. Quando eu crescer quero ser igual a ele”, diz a menina de 10 anos que gostava de jogar futebol na rua com ela amigos, mas se recusa a seguir uma carreira.
Luan e Nicolly estão entre os 7.200 alunos do 5º ano do ensino fundamental da rede municipal de Osasco que foram desafiados a colocar no papel sua admiração. Como o projeto da Secretaria de Educação ainda está em andamento, ainda não há um número total de cartas produzidas. Mas deve ser uma montanha parecida com as dos desenhos animados.
A atividade lúdica tem um objetivo pedagógico bem definido, conforme explica Alessandra Cornaglia, secretária executiva de Gestão Pedagógica da Secretaria de Educação da Prefeitura de Osasco. “No processo de alfabetização dos alunos, trabalhamos diversos gêneros textuais, inclusive a escrita de cartas, que possibilita o desenvolvimento de ideias com coerência e coesão, expressando pensamentos e emoções”, afirma a professora.
Deixadas de lado devido à popularização da comunicação digital, as cartas são um gênero importante no processo de alfabetização. “Trabalhamos habilidades como: leitura e escrita, interpretação, sistematização de textos e pesquisa de elementos importantes no dia a dia, como endereço, destinatário e remetente, CEP”, diz Alessandra. Os meninos gostaram e mostram que nem tudo é efêmero e passageiro, mesmo que tenham apenas 10 ou 11 anos. “Achei divertido. Vou guardar lembranças para o futuro”, diz Luan.
MESMOS PASSOS DO ÍDOLO
Alguns alunos estão seguindo os passos das estrelas. Literalmente. Como aquela brincadeira Carlos Eduardo da Silva, o Cadu, joga na escola “Meninos da Vila”, mantida pelo Santos, em Osasco – Antony também passou por essas quadras. A intenção dele é fazer um teste no centro das categorias de base do São Paulo, em Cotia. Canhoto habilidoso, o tipo de cara que finca a bola no pé, joga de meio para frente. Sua carta foi até ilustrada: ele desenhou uma taça de ouro. “A carreira do Antônio me inspira porque, se ele saísse daqui, eu poderia ser igual a ele. Quero ser jogador para ajudar minha família”, diz o menino de 11 anos.
As estrelas retribuem esse carinho. Antes de se transferir do São Paulo para o Ajax, da Holanda, Antony visitou a escola. Ele conversou com os alunos, tirou fotos e deixou camisas e bolas autografadas. Essa humildade – nas palavras de pais e filhos – foi marcante.
A passagem de Antônio pela escola como aluno, há cerca de 15 anos, foi marcante. “Ele era um aluno muito quieto e tímido. Precisávamos instigar muito para ele falar. Ele não era muito curioso, mas gentil e interessado”, diz a professora Simone de Almeida Xavier, 52 anos, que deu aula para o jogador do Manchester United em 2007 na primeira série do Ensino Fundamental.
Duas imagens marcaram a trajetória da educadora. A primeira é a do menino magrelo que usava uma meia que ia acima dos joelhos. A outra era uma brincadeira. “Quando ele foi ao banheiro, nós dissemos para ele ir sem correr. Ele saiu, deu apenas dois passos, imaginou que não estávamos olhando e começou a correr. Ele era baixinho, mas já estava bem leve”, lembra.
Quando era mais novo, Gustavo Araújo Silva já queria ser cozinheiro, médico e professor. Agora, aos 11 anos, quer ser um dos melhores goleiros do mundo. Então ele escreveu sua carta para Ederson. E sua carreira já começou. Ele diz que é um dos melhores goleiros de sua escola.
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