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Osasco terá Residência Terapêutica para tratar dependentes químicos

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Texto: Marco Borba
Imagens: Marcelo Deck

Graças a uma parceria entre as secretarias de Desenvolvimento Social do Estado e de Assistência Social do município, Osasco terá em 2023 o serviço de Residência Terapêutica voltado para a recuperação de dependentes químicos maiores de 18 anos que se encontram em situação de vulnerabilidade social e em processo de sair da situação de rua. O convênio foi assinado na segunda-feira, 19/12, pelo prefeito Rogério Lins e pela secretária de Estado, Célia Leão.

O Estado abrirá chamada pública para contratação de Organização Social especializada nesse tipo de atendimento a dependentes químicos. Inicialmente dez pessoas serão atendidas. A expansão dos serviços será gradual.

A solenidade aconteceu na sala de reuniões da prefeitura e contou com a presença de secretários municipais, vereadores e lideranças de entidades sociais da cidade que já atuam nesse segmento.

Caberá ao Estado acompanhar, avaliar, fiscalizar tecnicamente e financiar o serviço. O município será responsável pela implantação, acompanhamento periódico, apoio técnico, abordagem e seleção das pessoas que ocuparão as vagas disponíveis.

“É gratificante assinar esse convênio que vai ajudar a cuidar de pessoas que precisam de cuidados. Se não fosse o trabalho das organizações sociais, quantas vidas mais seriam ceifadas por causa das drogas? Não é só o viciado que sofre, mas a família, os amigos. Construímos grandes prédios na cidade, como o Hospital da Criança e da Mulher (construção em andamento). Porém, o mais importante é promover ações que ajudem a salvar vidas, alcancem aqueles que são invisíveis aos olhos da sociedade”, analisou Rogério Lins.

Célia Leão parabenizou a Administração pelo trabalho realizado na cidade em diversos segmentos, inclusive o social, e também falou da importância do atendimento aos dependentes. “Osasco é uma cidade grande e também tem uma visão ampla desse atendimento. Temos a obrigação de resgatar essas pessoas, devolver a vida, a dignidade. Eles não nasceram assim. Você tem que entender que algo aconteceu na vida dessas pessoas para levá-las a essa situação.”

Segundo Lins, assim que se recuperarem, essas pessoas serão incluídas em programas de trabalho da Administração, como o Recomeçar, com trabalho remunerado em órgãos públicos municipais e participação em cursos de qualificação profissional.

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PlanetaOsasco.com – Via observatório CMIO

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