Kika de Osasco: contra lesão que pode afastála por quase um ano
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Ruptura completa do tendão de Aquiles. Dentre outras lesões graves no esporte de alto rendimento, esse trauma é um dos mais cruéis porque o período de reabilitação é longo, além de depender da resposta do próprio atleta.
A líbero Erica Motta vinha de seis jogos raspando tudo pelo Esporte Clube Pinheiros, no dia 25 de novembro estava muito bem contra o Fluminense quando caiu em quadra ao tentar uma defesa – assim que os socorristas viram o tornozelo esquerdo do líbero, não havia dúvida sobre a gravidade.
Érica é natural de Osasco, líbero que por três temporadas foi a segunda de Camila Brait no time comandado por Luizomar Moura no Liberatão de Presidente Altino – em 2020 recebeu proposta para ser titular do Pinheiros e saiu.
Se na temporada passada ela foi um dos destaques do time da zona sul de Sampa, este ano ela já garantiu o fundo de quadra com defesas cinematográficas. No entanto, Kika de Osasco está fora do jogo devido a uma ruptura no tendão de Aquiles.
Além dos procedimentos de recuperação, o que também é forte no líbero ainda é não saber quando voltará a jogar. Então, cuidar do emocional nesse momento é o principal treino do atleta de 26 anos.
A Lesão
O tendão de Aquiles é o tendão mais forte e mais longo do corpo dos chamados músculos da panturrilha, tecnicamente sóleo e gastrocnêmio. Normalmente, a ruptura ocorre em um momento de aceleração ou impulsão e a dor chega como um golpe muito forte na perna. Sim, é uma lesão devastadora que pode até levar à aposentadoria.
Outra coisa é que, superada a lesão e voltando a competir, o atleta pode não conseguir mais atingir o alto rendimento de antes.
Kika de Osasco afirma que a ruptura é total e, portanto, mais tensa para o Aquiles. Porém, a medicina esportiva evolui a cada temporada e se atenta aos recursos mais modernos da ortopedia.
A ultrassonografia e a ressonância magnética são ferramentas básicas para mapear a lesão e determinar o impacto – no caso de Kika, o procedimento cirúrgico será inevitável e, claro, essa é outra preocupação pelos riscos e pelo prolongamento do tempo de cicatrização.
Por outro lado, estamos falando de um atleta de faca nos dentes, potência máxima para virar esse jogo. Mas ela sabe que a batalha será árdua e que precisará de duas armas para vencer – paciência e determinação. Kika de Osasco se despede da torcida dizendo que não tem prazo para voltar, ausência que pode chegar a 10 meses.
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PlanetaOsasco.com – Via observatório CMIO
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