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Um homem foi morto na noite desta quarta-feira (4) durante uma discussão na estação Osasco, que recebe as linhas de trem 8 diamantes e 9 esmeraldas operadas pela concessionária ViaMobilidade. A vítima, de 38 anos, foi ferida com uma faca e morreu no local.
O suspeito do crime, de 56 anos, foi preso e conduzido ao 5º Distrito Policial de Osasco, onde foi preso.
Segundo a ViaMobilidade, que assumiu as antigas linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), o crime aconteceu por volta das 19h30, quando os dois passageiros se desentenderam ao desembarcar do trem na estação.
A confusão teria ocorrido em uma área próxima às escadas rolantes. Um deles estava com uma faca e atingiu a vítima no tórax e abdômen, segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública). A faca foi apreendida e encaminhada para perícia.
A ViaMobilidade informou que agentes de segurança detiveram o suspeito e prestaram os primeiros socorros à vítima. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e a Polícia Militar foram acionados, mas a vítima morreu no local.
Foi solicitada perícia no local e exames do IML (Instituto Médico Legal) do corpo. O caso foi registrado como homicídio e localização/apreensão de objeto, na 5ª DP Osasco.
SEGURANÇA
Casos de violência também atingiram as estações do Metrô, que em setembro começaram a testar o uso de detectores de metais. As torres de detecção de metais foram colocadas em frente às catracas das paradas Pedro 2º (linha 3-vermelha) e Saúde (linha 1-azul).
A iniciativa é a primeira medida para reforçar a segurança nas linhas operadas pela empresa.
Outra medida prevista é uma parceria com a Polícia Militar para coibir a ação de criminosos dentro e no entorno das delegacias. Segundo os responsáveis, o trabalho dos policiais será feito por meio do Dejem (Autorização Especial Diária para o Dia Extraordinário de Trabalho da Polícia Militar).
A Polícia Civil registrou pelo menos 15 assaltos por dia em trens e no metrô de São Paulo no terceiro trimestre de 2022. Ao todo, foram 1.343 casos entre julho e setembro. A comparação com os demais trimestres é prejudicada pela falta de padronização no registro das ocorrências.
Os seguranças entrevistados anonimamente indicaram uma redução no número de seguranças. A estimativa é de um déficit de cerca de 200 vigilantes — o quadro atual é de cerca de 1.000 agentes, incluindo aqueles que são afastados rotineiramente por doenças relacionadas ao trabalho.
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PlanetaOsasco.com – Via observatório CMIO
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