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Americanas: varejista deve quase R$ 5 bilhões a três empresas de Barueri e Osasco

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Só com o banco Bradesco, a empresa tem uma dívida de R$ 4,8 bilhões. Quanto à fabricante de eletrodomésticos Mondial e Azul Linhas Aéreas, dívidas ultrapassam R$ 100 milhões

Com a lista de credores divulgada, a Americanas (AMER3) declarou dívida de R$ 41,2 bilhões a 7.967 nomes. Um dos principais credores é o banco Bradesco, com sede no município de Osasco, que tem uma dívida de R$ 4,8 bilhões a receber da varejista. Para as empresas baruerienses, o valor para a Mondial Eletrodomésticos chega a R$ 101 milhões e para a Azul Linhas Aéreas a R$ 326 mil.

Na tarde do dia 26 de janeiro, a Justiça de São Paulo atendeu ao pedido do Bradesco e determinou a busca e apreensão de e-mails institucionais de diretores e conselheiros da Americanas (AMER3) e outros profissionais que atuaram nos últimos dez anos.

A intenção é obter dados sobre o lojista e evitar a destruição ou ocultação de provas para que ele entenda e avalie as responsabilidades dos envolvidos. Na ocasião, a Justiça oficiou a Ernest & Young (EY) para a produção de prova pericial e a advogada Patrícia Punder para a perícia investigativa.

A lista de credores envolve pessoas físicas e jurídicas e entes federados, e está dividida em quatro categorias:

Classe I: R$ 64.942.121,99 e 321 nomes;

Classe III: ‘Dívidas com Terceiros’, a maior no valor de R$ 41.056.749.122,82 para 6.438 nomes;

Classe IV: R$ 109.484.866,54 e 958 nomes;

Extrapetição: Entre estados, municípios e órgãos públicos em R$ 4.723.175,27 e 250 nomes.

São dívidas com mais de 200 municípios que variam de pouco mais de R$ 10 a mais de R$ 600 mil. Para a Prefeitura de Osasco, segundo a lista divulgada, são R$ 6.684,35.

Conheça a lista dos principais credores

bancos
Deutsche Bank: R$ 5,2 bilhões
Bradesco: R$ 4,8 bilhões
BTG Pactual: R$ 3,5 bilhões
Itaú Unibanco: R$ 2,7 bilhões
Banco do Brasil: R$ 1,3 bilhão
Safra: R$ 2,5 bilhões
Santander (Brasil): R$ 3,6 bilhões
Votorantim: R$ 3,2 bilhões
Caixa Econômica Federal: R$ 501 milhões

empresas de tecnologia
Google: R$ 94 milhões
Maçã: R$ 98 milhões
Facebook: R$ 11 milhões

empresas fabricantes de chocolate
Nestlé: R$ 259 milhões
Mondelez: R$ 97 milhões
Neugebauer: R$ 15 milhões
Hershey: R$ 16,7 milhões

empresas de fabricação de eletrônicos
Samsung: R$ 1,2 bilhão
Semp: R$ 70 milhões
LG: R$ 52,8 milhões
Lenovo: R$ 31 milhões
Dell: R$ 36,8 milhões

Empresas fabricantes de eletrodomésticos
Philco e Britânia: R$ 295 milhões
Mundial: R$ 101 milhões
Whirlpool: R$ 43,6 milhões
Cadência: R$ 24,7 milhões

editoras de livros
Companhia das Letras: R$ 7,2 milhões
Intrínseca: R$ 5,9 milhões

CIA aérea
Azul Linhas Aéreas: R$ 326 mil
América Latina: R$ 10,8 mil

Compreendo
Tudo começou em 11 de janeiro, quando a Americanas divulgou ter identificado “inconsistências nos lançamentos contábeis” nos balanços das empresas, no valor de R$ 20 bilhões. O presidente, Sergio Rial, deixou o cargo nove dias após assumir a empresa, assim como o diretor financeiro, André Covre, que renunciou.

No dia seguinte, a Rial informou que a empresa tinha R$ 8 bilhões em caixa e, no dia 13 de janeiro, a Justiça deferiu uma medida cautelar de urgência, dando à empresa 30 dias para avaliar a necessidade de entrar com pedido de recuperação judicial. A empresa alega o risco de credores pedirem o vencimento antecipado de R$ 40 bilhões em dívidas.

Agências de rating e risco rebaixam o rating da Americanas e, em 14 de janeiro, o banco BTG Pactual, um dos principais credores da Americanas, recorreu na Justiça contra a liminar que o protegia por 30 dias contra o vencimento antecipado de dívidas.

Em 18 de janeiro, a Justiça concede ao BTG Pactual o direito de bloquear R$ 1,2 bilhão da Americanas, que o banco serve para se proteger de uma possível inadimplência. Na manhã do dia 19 de janeiro, a empresa confirma ter R$ 800 milhões em caixa e, à tarde, a Justiça acatou o pedido de recuperação judicial da Americanas.

No dia 19 de janeiro, a Justiça do Rio de Janeiro acatou o pedido de recuperação judicial da empresa que alegou ter dívidas de R$ 43 bilhões.

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PlanetaOsasco.com – Via observatório CMIO

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