Um ano após 1º caso de covid-19, Rio acumula mais de 33 mil mortes
Há um ano do registro do primeiro caso de covid-19 e com a marca superior a 33 mil mortos pela doença no Rio de Janeiro, a capital e outros municípios da região metropolitana adotam a partir de hoje (5) mais medidas restritivas para conter a contaminação.
No Rio, começam a valer às 17h as novas regras que incluem proibição de funcionamento de bares e restaurantes a partir desse horário, fechamento de boates e casas de espetáculo e proibição de permanência das pessoas em vias públicas ida entre 23h e 5h. As praias permanecerão abertas, mas sem funcionamento dos quiosques, nem circulação de ambulantes.
A cidade vizinha de Niterói também endureceu as ações de distanciamento e proibiu a permanência nas ruas, no mesmo período do Rio. E, assim como São Gonçalo e a capital, fechou os bares a noite.
Na capital e em São Gonçalo as medidas vão até o dia 11 de março, já em Niteroi valerão por duas semanas.
Niteroi implementou também o home office para metade dos funcionários da prefeitura e recomendou que as empresas da cidade façam o mesmo. O prefeito Axel Grael destacou a necessidade de endurecer as medidas diante do cenário nacional crítico da pandemia de covid.
A prefeitura do Rio também justificou as regras mais duras como resposta ao aumento na procura de atendimento nos postos de saúde nos últimos dez dias, por pessoas com sintomas de covid, além da proximidade com estados que enfrentam curva ascendente da doença. Segundo o prefeito Eduardo Paes, as medidas são para que o município se antecipe a um cenário mais crítico.
Um ano depois da confirmação do primeiro caso de infecção pelo novo coronavírus no Rio de Janeiro, em cinco de março de 2020, o estado contabiliza 33.466 mortes e mais de 589 mil casos da doença.
Enquanto a doença avança, o estado vacinou até agora 590.471 pessoas, o que representa cerca de 3,5% da população fluminense.