Em comissão no Senado, governadores relatam urgência por vacinas
Urgência na compra de vacinas, articulação nacional para o enfrentamento à pandemia, abertura de novos leitos. As demandas são muitas e foram apresentadas de forma parecida pelos governadores que participaram, nesta quinta-feira (11), da Comissão da Covid-19 no Senado.
A reunião ouviu os relatos das autoridades sobre as dificuldades enfrentadas no combate à pandemia e também quanto à vacinação. Todos destacaram o colapso nos sistemas de saúde.
Diante do cenário caótico nos hospitais e filas de espera por UTIs em praticamente todas as unidades da Federação, a busca pelos imunizantes é desesperada, como destacou o governador da Bahia, Rui Costa.
Além da corrida pelas vacinas, há vários outros gargalos apontados pelos governadores, como a dificuldade de abertura de novos leitos habilitados pelo Ministério da Saúde.
O problema é intensificado por fatores como a rapidez de contágio das novas variantes, a carência de pessoas habilitadas para trabalhar, a falta de insumos hospitalares ou mesmo o alto preço dos medicamentos e aparelhos usados nas unidades de saúde.
Para Wellington Dias, governador do Piauí, o país precisa também aumentar os esforços internacionais para a compra de vacinas.
Segundo ele, é importante estabelecer mais diálogos com outras nações para compra de vacinas levando em conta a realidade do Brasil, que agora é considerado o centro da pandemia.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, participou rapidamente da reunião, quando entregou ao presidente da Comissão, Confúcio Moura, a resposta do Ministério da Saúde a um ofício em que questiona qual o atual cronograma da vacina e quais os obstáculos e dificuldades para a imunização de toda a população.
Participaram da comissão nesta quinta-feira os governadores Wellington Dias, do Piauí; Wilson Lima, do Amazonas; Carlos Moisés, de Santa Catarina; Rui Costa, da Bahia; e Camilo Santana, do Ceará.
