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Estudo identifica pistas para detecção de câncer de esôfago

Um estudo internacional inédito identificou marcadores no sangue que contribuem para o diagnóstico precoce e abre a possibilidade para o desenvolvimento de novas terapias e avanços nos métodos de detecção do câncer de esôfago, o sétimo com maior incidência no mundo e o quinto de maior mortalidade no Brasil.
Ao longo de cinco anos, foram avaliados mais de 200 pacientes de diferentes países da Ásia, África, e América do Sul, incluindo o Brasil.
A partir desse estudo, foi identificado que as alterações epigenéticas, ou seja, que se referem a mudanças na atividade de gene que não envolvem alteração no DNA, estão entre as mais relevantes para o desenvolvimento do câncer de esôfago.
Essas alterações determinam como o código genético é lido, possibilitando entender como esses tumores se formam e quais são as mudanças que participam do desenvolvimento e da evolução da doença.
A pesquisadora do Inca, Sheila Coelho, que participou do estudo, explica que o diagnóstico tardio é um dos principais motivos para a alta taxa de letalidade desses tipo de câncer,
A pesquisadora destaca que o estudo tem papel fundamental no diagnóstico precoce da doença.
Segundo os pesquisadores, fatores ambientais e alimentares, além do uso de álcool e tabaco estão associados aos principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença.
Realizado sob a coordenação da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, o estudo contou com a participação de pesquisadores do INCA, Instituto Nacional de Câncer, ligado ao Ministério da Saúde.

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