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Pazuello presta depoimento pela segunda vez na CPI da Pandemia

No segundo dia em que prestou depoimento na CPI da Pandemia, no Senado, o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que não foi do Ministério da Saúde a responsabilidade pela falta de oxigênio nas UTIs dos hospitais de Manaus, no Amazonas, no início deste ano.
Nesta quinta-feira, o ex-ministro afirmou que, no planejamento entregue pelas secretarias ao ministério, no início de janeiro, não foi informado que estavam acabando os cilindros de oxigênio para os internados com covid-19, na capital amazonense. E que a empresa fornecedora do insumo, White Martins, também não avisou que a reserva estava esgotada, na Região Norte.
Segundo Eduardo Pazuello, ele soube da falta de oxigênio em 10 de janeiro deste ano, e no dia seguinte, o governo federal já estava preparando o envio de cilindros de oxigênio ao Amazonas.
O ex-ministro foi questionado, ainda, sobre o fechamento de um hospital de campanha em Manaus, em julho de 2020, que havia começado a funcionar três meses antes. O general atribuiu a decisão ao governo do Amazonas.
Perguntado se houve atraso na decisão de encomendar imunizantes para o Brasil, Pazuello argumentou que dependia de medidas legais, como o cumprimento da Lei do Sistema Único de Saúde (SUS).
O ex-ministro da Saúde disse aos senadores que, enquanto ocupou a pasta, decidiu sozinho estratégias em relação à pandemia e dividiu responsabilidades com gestores dos estados, municípios e com os secretários do ministério.
No fim da manhã, a sessão foi interrompida pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz, depois que começou uma discussão envolvendo vários parlamentares, sobre o uso de cloroquina para tratamento dos infectados pelo coronavírus.
Vinte e quatro senadores se inscreveram para fazer perguntas a Eduardo Pazuello.
 

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