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Brasil perde Nelson Sargento, de 96; conheça a história do sambista

O Brasil perdeu um dos principais nomes do samba. Morreu, nesta quinta-feira, aos 96 anos, o cantor e compositor Nelson Sargento. O baluarte da Estação Primeira de Mangueira estava internado no Instituto Nacional de Câncer, no Rio de Janeiro, onde chegou na semana passada, com um quadro de desidratação e anorexia. Já na unidade, onde tratou um câncer há 15 anos, o sambista foi submetido a um teste que confirmou o coronavírus. Sargento foi um dos primeiros cariocas a receber a vacina contra a covid-19, em fevereiro. 
Nas redes sociais, amigos e artistas lamentaram a morte de Sargento. Entre eles, o companheiro de samba, jornalista e compositor Rubem Confete.
Políticos também destacaram a trajetória do mestre do samba , que também era escritor, ator e artista plástico. 
Nascido em 25 de julho de 1924, Nelson Mattos foi criado no morro do Salgueiro, na Tijuca,  onde teve contato pela primeira vez com o samba. Antes de estourar na música, porém, o artista serviu ao Exército, na década de 1940. E foi lá que ganhou o apelido que carregou praticamente a vida toda. Ainda na adolescência despontou na música, mas foi aos 31 anos que compôs o primeiro sucesso de carnaval. 
Entre as grandes obras, ele compôs Cântico à natureza, samba-enredo da Mangueira em 1955, ano em que a escola ficou em segundo lugar no Carnaval carioca. E colecionou sucessos que consolidaram seu nome como um dos baluartes do samba. Uma das mais famosas composições é “Agoniza, Mas Não Morre”.
Nelson Sargento deixa a mulher, Evonete Belizario Mattos, e nove filhos.

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