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Desenho Universal chama atenção para necessidades especiais

Você sabe o que existe em comum entre tesouras para destros e canhotos, calçadas sem obstáculos, piso táctil para permitir a caminhada segura de quem enxerga pouco e a numeração em relevo dos botões dos elevadores? É que todas essas facilidades para todas as pessoas, no dia a dia, tem uma origem: o desenho universal.
Esse termo, ainda novo para muita gente, vem se popularizando, com a atenção cada vez maior aos direitos das pessoas com necessidades especiais, como explica Rodrigo Machado, diretor do Departamento de Políticas Temáticas dos Direitos da Pessoa com Deficiência, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
Quem tem necessidades especiais sabe como é complicado enfrentar o dia a dia em condições adversas, muitas vezes sem adaptações ou mesmo sem o preparo das pessoas para lidar com quem precisa. Sávio Lobato, deficiente visual e diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Deficientes Visuais diz que a falta de manutenção dos semáforos sonoros e a falta acessibilidade em calçadas estão entre problemas comuns. 
Sávio aponta os desafios para melhorar a integração de pessoas com necessidades especiais à sociedade, como a fiscalização pelo poder público.
O desenho universal segue sete princípios básicos: ”igualitário”, como as portas com sensor de presença; ”adaptável”, caso da tesoura para canhotos; ”óbvio”, para ser reconhecido com facilidade; ”conhecido”, para ser identificado por qualquer pessoa; ”seguro”, para quando acontece um erro involuntário; ou ”tolerantes a erro”, como os cabos de USB; sem esforço, como as torneiras automáticas ou maçanetas com alavanca; e ”abrangente”, como os banheiros adequados para entrada de cadeira de rodas ou carrinhos de bebê.

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