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Estudo analisa se é possível prever quem permanece suscetível à covid

Uma pesquisa realizada em cinco países, incluindo o Brasil, vai investigar se é possível prever quem permanece suscetível às variantes do coronavírus, mesmo depois de ter recebido a vacina ou contraído a covid-19. Liderado pelo Instituto de Pesquisa Infantil Murdoch, na Austrália, com colaboração da Fiocruz no Brasil, esse vai ser um subestudo da pesquisa Brace, que desde o ano passado está investigando se a vacina BCG tem algum efeito atenuante sobre o novo coronavírus.
Cerca de sete mil profissionais de saúde estão sendo monitorados nesses cinco países, incluindo 2.600 brasileiros. Com o surgimento de novas variantes, para as quais as respostas imunes após a infecção ou a vacina podem não ser tão eficazes, os cientistas resolveram aproveitar essa grande rede de voluntários e estender o trabalho.
A pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo explica que o estudo vai analisar também se a BCG melhora a resposta imune às vacinas da Pfizer, AstraZeneca e CoronaVac, que já estão sendo aplicadas no país.
A BCG é uma das vacinas mais utilizadas no mundo, aplicada anualmente em cerca de 120 milhões de recém-nascidos. No Brasil, ela faz parte do calendário básico infantil desde a década de 70. A sua relação com a covid-19 começou a ser investigada porque, além de prevenir formas graves de tuberculose, ela também pode proteger contra outras infecções, sem especificações. Ensaios clínicos realizados na Grécia, Guiné-Bissau e África do Sul apontaram redução nas mortes e internações por problemas respiratórios diversos associados à vacina.

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