SP: Paulo Guedes diz que isenção de lucros e dividendos é privilégio

Ministro da Fazenda, Paulo Guedes, e o relator da reforma tributária,  deputado Celso Sabino, do PSDB do Pará, foram sabatinados nessa quinta-feira por empresários da indústria sobre as propostas de mudanças no imposto de renda.
O evento organizado pela Confederação Nacional da Indústria abriu espaço para os empresários criticarem a proposta do governo de tributar lucros e dividendos, ou seja, a transferência de dinheiro das empresas para o dono, uma espécie de salário do pago ao empresário e que desde 1995 é isento de impostos. Paulo Guedes disse que a isenção é um privilégio e defendeu a cobrança do imposto.
A proposta do governo é taxar em 20% rendimentos acima de R$ 20 mil. O índice é ainda bem menor que o imposto de renda cobrado para trabalhadores assalariados que a a partir de R$ 4.665,00 por mês passam a pagar imposto de 27,5%.
Guedes alertou que haveria margem para o governo propor um imposto progressivo sobre os ganhos dos empresários, ou seja, aumentar a cobrança de imposto conforme o aumento de ganhos.
Antes do encontro com industriais, Paulo Guedes, comentou a reforma ministerial anunciada nesta quinta-feira pelo governo. Guedes disse que acomodações políticas são inteiramente normais.