Congresso Nacional retorna do recesso com foco na CPI da Pandemia

Julho está acabando e junto com ele o período de descanso de muita gente, inclusive dos parlamentares que voltam na segunda-feira ao trabalho. Depois de quinze dias de recesso, deputados e senadores vão retomar as discussões e debates.
No Senado, uma das atividades mais intensas deve ficar com a CPI da Pandemia. Isso porque são 386 requerimentos prontos para entrar na pauta. A maior parte dos pedidos é para convocação de testemunhas, entre eles, dez ministros de Estado. Também serão votados requerimentos que sugerem que convocações já aprovadas para nove governadores sejam transformadas em convites.
Mais de 50 requerimentos pedem a transferência de sigilos bancário, fiscal, telefônico ou telemático de testemunhas ou investigados. Lembrando que o prazo final para o encerramento da Comissão agora é dia 5 de novembro. Ela encerraria em julho, mas o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, assinou a prorrogação por mais noventa dias.
Já na Câmara dos Deputados, de acordo com o presidente Arthur Lira, a expectativa para o retorno das atividades é votar reformas e outras matérias, como privatizações, que segundo ele deve entrar na pauta do Plenário até novembro.
E no Congresso, o retorno das atividades vai trazer a apreciação de vetos da Presidência da República. Serão 25 vetos, com data ainda não marcada. Um dos itens em pauta é o veto total ao projeto que trata do acesso a tratamentos quimioterápicos de uso oral por usuários de planos de saúde, sem necessidade de internação hospitalar. Outro assunto é o projeto que previa a inclusão do lúpus e da epilepsia na lista de doenças com benefícios da Previdência Social. Outro item é o veto parcial ao projeto que trata da privatização da Eletrobras.