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Rio de Janeiro também sofre com chuva, e Marinha ajuda no socorro a cidades atingidas

Após as fortes chuvas no norte e noroeste fluminense, que causaram duas mortes e desabrigaram mais de 10 mil pessoas, a Marinha informou nesta terça-feira que foi acionada pelo Ministério da Defesa para ajudar nas ações de socorro às cidades atingidas.  Segundo a Defesa Civil do estado, os principais rio da região permanecem acima do nível normal.
210 militares estão levando equipamentos de engenharia para limpar e desobstruir vias, além de veículos capazes de trafegar em qualquer terreno. A Marinha também contará com um helicóptero de grande porte nas operações, principalmente nas ações de reconhecimento e resgate em áreas de difícil acesso, além de atendimento de saúde aos feridos.
A tendência agora é que o nível dos rios que inundaram nove cidades comece a baixar.  Em Itaperuna, o Rio Muriaé registrou 4,39 metros nesta terça, após atingir o pico de quase seis metros na noite de domingo.
O governo do estado já liberou R$ 10 milhões, que estão sendo usados para comprar produtos de primeira necessidade, como cestas básicas, água mineral, kits de higiene e limpeza e colchões.
Mesmo assim, diante da grande demanda, a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos está organizando uma campanha de arrecadação de água, mantimentos, roupas, produtos de higiene e de limpeza. Apesar de a lista de produtos ser extensa, a secretária Fernanda Titonel diz que a água é o item mais necessário.
“A grande demanda tem sido mesmo por água e alimentos, temos necessidade de todos os outros itens, mas a água principalmente. A campanha está bem grande, com todas as secretarias envolvidas, o Rio Solidário também. Estamos nos alinhando para recolher nos postos e já começar a distribuir para a população”.
O desempregado Sérgio Silva morava em Petrópolis na época em que as chuvas de verão causaram a maior tragédia registrada na Região Serrana do Estado, em 2011. Silva conta que perdeu a casa na ocasião e que desde estão, todos os anos procura sempre fazer doações para aqueles que, como ele, perderam tudo.
“Cheguei em casa, estava tudo revirado e a água com um metro e meio de altura. A tristeza é muito grande. Só quem passou por isso sabe. Uma vida todinha, como é que vou reconstruir tudo isso? Então depois disso, todos os anos, independente de onde acontece, se é no Rio ou em qualquer outro lugar, eu podendo ajudar, eu ajudo”.
Sobre a assistência aos desabrigados, a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos informa que já está cadastrando desabrigados no programa de aluguel social.

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