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Operação cumpre 22 mandados de busca e apreensão sobre tentativa de homicídio no Rio

Policiais Civis e agentes do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro cumpriram, na manhã desta terça-feira (16), 22 mandados de busca e apreensão na casa de suspeitos de participar da tentativa de homicídio contra Shanna Garcia Lopes, em outubro do ano passado. Shanna é filha do bicheiro Waldemir Pais Garcia, o Maninho, assassinado em 2004.

A operação Sucessão cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a 11 pessoas investigadas no inquérito policial que apura o ataque à Shanna no estacionamento de um shopping na zona oeste da cidade, quando ela foi atingida por dois tiros. Não foram expedidos mandados de prisão, mas um ex-policial civil foi conduzido à Delegacia de Homicídios para prestar esclarecimentos sobre a origem de armas e munições encontradas em sua residência. No local, os agentes também apreenderam telefones celulares, computadores e documentos.

Outro alvo da operação desta terça-feira foi o empresário Bernardo Bello, que é ex-cunhado de Shanna, mas ele não estava em casa. Os policiais também apreenderam celulares, computadores e um carregador de pistola. Em depoimento prestado logo após o ataque, Shanna o acusou de ser o mentor do crime.
O titular da Delegacia de Homicídios, Daniel Rosas, disse que, a princípio, as armas apreendidas não teriam documentação que comprove a licitude. Segundo ele, a tentativa de assassinato de Shanna tem relação com a disputa pelo espólio deixado por Maninho, avaliado em R$ 25 milhões. O que justifica o assassinato de outras pessoas da família, como o irmão de Shanna, Myro Garcia, e seu ex-marido, José Luiz Lopes.

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