O setor de serviços começou o ano com alta de 0,6 % em janeiro, após registrar estabilidade em dezembro. Apesar da leve recuperação, o segmento ainda se encontra 3% abaixo do patamar de fevereiro de 2020 (período pré-pandemia). Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, disse que mesmo com o resultado (o oitavo não negativo seguido) os avanços ainda não foram suficientes para eliminar as perdas observadas no setor, um dos mais afetados pelas medidas impostas para conter o novo coronavírus.
Frente a janeiro do ano passado, o levantamento aponta para uma retração de 4,7% – a décima primeira queda consecutiva nessa base de comparação. No acumulado dos últimos doze meses, o volume de serviços registrou resultado negativo de 8,3%, o mais intenso desde o início da série histórica em dezembro de 2012.
O gerente da pesquisa explica que a alta em janeiro foi puxada por duas das cinco atividades pesquisadas, com destaque para os transportes – responsáveis pelo maior impacto positivo no índice de janeiro.
Já outros serviços (serviços de informação e comunicação e serviços prestados às famílias) apresentaram queda na passagem de dezembro para janeiro.
Doze das 27 unidades da federação investigadas registraram taxas positivas, com destaque para do Distrito Federal, São Paulo e Minas Gerais. A Bahia teve a principal retração em termos regionais.
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