Representantes de comércios e funcionários do RJ pedem apoio financeiro do governo para evitar crise
O fechamento do comércio no município do Rio de Janeiro tem gerado insegurança para empregados e lojistas. O Sindicato dos Comerciários do município do Rio acionou judicialmente uma rede de lojas de móveis e eletrodomésticos. Segundo o sindicato, a empresa enviou comunicado aos empregados informando que vai suspender o contrato de trabalho, sem pagar os salários, enquanto durar a solicitação de isolamento.
Ainda de acordo com o Sindicato, também há muitos relatos de que empregadores estão descumprindo o decreto de fechamento do comércio. O presidente do Sindicato, Márcio Ayer, afirma que é urgente a implementação de medidas, pelos governos, que apoiem os dois lados.
O CDL Rio, Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro, e o Sindlojas, Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município, enviaram uma carta ao governador e ao prefeito pedindo a suspensão do prazo de pagamento do ICMS , do ISS e do IPTU por um prazo de 120 dias.
O diretor do CDL Rio, Aldo Gonçalves, avalia que não cabe discutir as medidas de ordem sanitária e que os lojistas estão cumprindo a lei, mas que é preciso adotar medidas de apoio e preservação principalmente para as micro e pequenas empresas. Ele afirmou que dada a situação já difícil do município anteriormente à crise de emergência mundial do novo coronavírus, há risco de quebradeira geral do setor.
O sindicato dos comerciários do Rio tem cerca de 350 mil funcionários associados. O CDL Rio e o Sindlojas reúnem cerca de 30 mil lojistas.