Caminhoneiros, portuários, doentes crônicos e policiais estão na 2ª fase da vacinação contra gripe
Caminhoneiros e trabalhadores portuários formam o grupo prioritário na segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a influenza. Estão disponíveis 2 milhões de doses da vacina, que serão aplicadas em todo o país, independente do local em que eles residam. As duas categorias se juntam aos motoristas de transportes coletivos, doentes crônicos e profissionais das forças de segurança e salvamento.
O médico sanitarista da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Alexandre Chieppe, fala da expectativa em relação ao estado e os locais aos quais esses trabalhadores devem se dirigir.
O início da vacinação contra a influenza foi antecipado este ano, de abril para março, por decisão do Ministério da Saúde. O objetivo é evitar que complicações da gripe sobrecarreguem ainda mais a rede de saúde, em plena pandemia de coronavírus.
Segundo o Ministério da Saúde, a vacina não age contra a Covid-19, mas protege contra os três tipos de gripe mais comuns registradas no Hemisfério Sul no ano passado: o H1N1, influenza B e H3N2, auxiliando os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico do coronavírus, já que os sintomas são semelhantes aos da gripe.
O prazo de vacinação para caminhoneiros e portuários vai até o dia 9 de maio, quando terá início a 3ª fase da campanha. Entre os documentos que o trabalhador deverá apresentar para se vacinar estão: carteira de trabalho, contracheque com documento de identidade ou crachá funcional.
No Rio, equipes da Secretaria Municipal de Saúde irão vacinar os profissionais que trabalham no porto do Rio de Janeiro no próprio local. Já os caminhoneiros devem procurar as clínicas da família e centros de saúde, das oito horas da manhã até as cinco da tarde.
