Ministro da Saúde é ouvido pela CPI da Pandemia
Durou dez horas e meia a reunião da CPI da Pandemia que ouviu nessa quinta-feira o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Ele respondeu a diversas perguntas sobre os protocolos para conter as contaminações e a estratégia para comprar e distribuir vacinas. Queiroga detalhou como está a atual política de saúde e destacou que o Ministério da Saúde deve cumprir o papel de liderança no cenário nacional.
Queiroga detalhou o que tem sido feito e destacou que o Ministério da Saúde deve cumprir o papel de liderança no cenário nacional. Sobre tratamento precoce, o ministro afirmou que o assunto já está em discussão na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde.
Para o ministro da Saúde, o que faz diferença é uma campanha de vacinação em massa e o cumprimento do que ele chamou de medidas não farmacológicas, que são o uso de máscara, a etiqueta respiratória, a higiene das mãos e o afastamento social. Marcelo Queiroga avaliou que o fechamento das atividades econômicas é uma medida extrema e deve ser adotada somente se todas as outras tiverem falhado. Questionado sobre a possibilidade de quebrar patentes para acelerar a fabricação de vacinas no país, o ministro disse que é contra.
A CPI da Pandemia volta a se reunir na próxima terça-feira, dia 11, para ouvir o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres.