DF tem 600 vítimas de crimes e nenhuma ocorrência grave durante o Carnaval
Mais de 600 pessoas que saíram às ruas do Distrito Federal para curtir o Carnaval foram vítimas de crimes. Dessas, 200 tiveram o celular furtado, de acordo com o balanço divulgado nesta quarta-feira pela Secretaria de Segurança Pública.
Um delito bastante comum foi a posse e o porte de drogas: 78 pessoas foram presas.
Durante os quatro dias de folia, não houve registro de ocorrências graves, como esfaqueamento, estupros ou mortes. 74 pessoas foram atendidas pelos bombeiros com mal-estar, lesão corporal e outras ocorrências leves.
2,5 mil policiais militares trabalharam diariamente para garantir a segurança dos foliões.
O secretário-executivo de Segurança Pública do Distrito Federal, Alessandro Moretti, explica qual foi o esquema para evitar crimes graves.
A coordenadora do Coletivo Fora do Armário, responsável por 31 blocos, Dayse Hansa, conta que não presenciou nenhuma ocorrência nas festas onde esteve.
Apenas na terça-feira de carnaval, foram realizadas 3 mil revistas preventivas em todos as festas. Foram registradas 29 ocorrências, a maior parte por posse e uso de drogas. No Setor Comercial Sul, três pessoas foram detidas por porte de arma branca, por lesão corporal e por ato obsceno.