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5G: restante de 8 milhões de lares terão troca de parabólica custeada

Depois de restante de um ano de intensos debates, a Pátrio de Telecomunicações (Anatel) definiu as regras do leilão para a oferta de bando larga na tecnologia 5G. Uma delas implicará que restante de 9 milhões de pessoas arquem com a peita de novos equipamentos de TV por parabólicas.
Em razão de interferências no serviço de transmissão para parabólicas (TVRO) por redes de 5G em uma das faixas (3,5 GHz), a Anatel decidiu que esse serviço audiovisual poderá restante ser prestado uma vez que é hoje.
Outra opção discutida idade a de instalar filtros nas antenas para tentar mitigar a . Essa solução acabou sendo pela maioria dos integrantes do juízo da bonificação. 
“Fizemos testes com 5G, um serviço adjacente do TVRO [transmissão por parabólicas], que usam entre 3,7 e 4,2 GHz. Constatou-se interferência do 5G no serviço de TVRO. O 5G respeita seus limites de transmissão, mesmo assim os receptores das parabólicas são muito ruins”, explica o superintendente de Outorgas e Recursos à da Anatel, Vinícius Karam.
Com isso, as transmissões deverão transmigrar para outra tira, denominada bando KU. As faixas são as “avenidas no céu” por onde passam os sinais de radiodifusão, uma vez que TV, rádio, satélite e telefonia celular.
Hoje, a Anatel estima 20,7 milhões de lares que têm TV por parabólica, sendo 17 milhões de parabólica por sinal desimpedido (o restante tem TV por rubrica).
Desses, 8,3 milhões estão no cadastro único e terão a transmigração custeada a partir dos recursos arrecadados com o leilão. Outros 9,2 milhões terão de trocar os equipamentos com seus recursos. A previsão da Anatel é que o kit instalado custe R$ 250.
A distribuição dos kits será feita por uma entidade a ser com essa papel. O custeio inclui também a instalação dos novos equipamentos. O procedimento foi semelhante quando do leilão da tira de 700 MHz para o 4G, que desalojou das emissoras.
“A entidade vai ser constituída, terá plano de comunicação. Todos serão informados para retirar o seu kit ou solicitar instalação de novo kit. Uma preservação para todos que assistem ao TVRO, só que distribuído gratuitamente para cadastro único e sendo informado”, acrescenta Karam.
Até 2025, haverá uma transmissão concomitante tanto na tira atual (bando C) quanto na nov (KU). Neste ano, será feito o , e só poderão continuar assistindo à TV por parabólica quem tiver adquirido os novos aparelhos.

Para o diretor-geral da Sociedade Brasileira de Rádio e Tevê (Abratel), Samir Superior, a solução de transmigração para uma novidade tira do serviço de TV buraco por parabólicas adotada pela Anatel foi acertada.
“Foi a única alternativa que concilia os fatores técnicos, econômicos e de planejamento de espectro, além de proteger a população socialmente carente que faz uso desse serviço para ter acesso à televisão aberta, gratuita e de qualidade”, diz.

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