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Câmara debate sobre os riscos da privatização da EBC

O secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Vítor Menezes, afirmou que, apesar da EBC, Empresa Brasil de Comunicação, estar incluída no Programa Nacional de Desestatização, o governo só deve tomar uma decisão sobre o futuro da empresa após estudos de sustentabilidade financeira. Menezes falou durante audiência pública, nessa sexta-feira, na Câmara dos Deputados, que debateu os riscos de privatização da empresa.
Ele comentou que, em 2020, o governo federal repassou R$ 88 milhões o custeio das operações da EBC. Esse valor complementa a parte que é financiada pela Complementação para Fomento da Radiodifusão Pública. Ainda segundo Menezes, a EBC é considerada um veículo de comunicação importante para a integração das informações no Brasil, e que, a curto prazo, não se considera a privatização, mas sim a sustentabilidade da empresa.
O diretor-geral da EBC, Roni Pinto, afirmou que a empresa apresenta hoje os melhores resultados desde a sua criação, citando que a TV Brasil é a nona emissora mais assistida no país, com mais de 50 milhões de acessos em 2020. Ele disse ainda que o parque de transmissões de TV e de Rádio recebeu investimentos para a modernização e ampliação, para que em breve chegue a todas as capitais do país.
A jornalista e ex-presidente da EBC Teresa Cruvinel, lembrou que a Constituição Federal prevê três sistemas de comunicação para garantir o acesso a todas as vozes da sociedade – estatal, privado e público – que é o caso da EBC. Ela disse ainda que o custo da comunicação pública no Brasil é muito baixo por habitante, na comparação com empresas similares em outros países.

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