Atletas brasileiras sonham com medalhas na Olimpíadas de Tóquio
Se você é do tipo de pessoa que costuma começar a semana com preguiça, pode se preparar. A partir desta quarta-feira, serão três semanas com horários invertidos e pouco tempo para dormir. Pelo menos para quem gosta dos Jogos Olímpicos. Afinal, acompanhar o evento com 12 horas de diferença no fuso horário é só para os fortes.
Em 2016, Ane Marcelle chegou às oitavas de final no tiro com arco. Foi a melhor marca olímpica do Brasil na modalidade. Para a Olimpíada de Tóquio, Ane estabeleceu o desafio pessoal de chegar as finais de sua modalidade.
De acordo com o Comitê Olímpico Brasileiro, cerca de 220 dos quase 300 atletas da nossa delegação estão imunizados com vacinas doadas pelo Comitê Internacional. Apesar de ocorrer em 2021, a Olimpíada mantém no nome o ano original: Tóquio 2020. A pandemia de covid-19 não apenas adiou os Jogos, mas também fez com que a regra seja não ter público nas competições.
A atleta da luta olímpica Aline Silva espera realizar, em Tóquio, o sonho que não conseguiu no Rio de Janeiro, há cinco anos atrás. Ela só lamenta que, dessa vez, não poderá contar com a energia do público.
Diferente da Ana Marcelle e da Aline, a jogadora de tênis de mesa Jéssica Yamada, de 31 anos, vai disputar sua primeira Olimpíada. Em 2012, por não ter sido convocada para os Jogos de Londres, a atleta chegou a pensar em se aposentar. Mas a estreia é só em Olimpíada. Afinal, o Japão já trouxe muita alegria para ela, onde participou de várias competições.
A abertura oficial dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020 será na sexta-feira, mas algumas modalidades começam a ser disputadas antes. Entre elas, o futebol e o beisebol, já nesta quarta.
*Com sonoplastia de José Maria Pardal e produção de Dayana Vítor