EDITORIAL – O Clima de certa normalidade na cidade de Osasco é apenas um sintoma de uma imprensa pouco combativa. Ou, no mínimo, de sua pouca repercussão.
Nesta terça-feira, Rogério Lins, o prefeito eleito, completará uma semana foragido -no entendimento do Ministério Público de SP.
O dia de hoje (13) guarda algumas surpresas. A primeira, se trata do eventual pronunciamento da justiça sobre o pedido de Habeas Corpus -que poderia livrar Lins de uma prisão imediata no retorno de viagem, fato confirmado pela sua assessoria.
É evidente que nossa cidade ainda não fez as perguntas certas.
E, sem perguntas certas, nenhuma resposta é possível.
Primeira, onde está o prefeito eleito? (apenas o nome de uma cidade não garante a informação)…
Segunda, por qual razão ainda não se pronunciou?
Terceira, qual a justificativa para não acatar uma decisão judicial?
Quarta, o silêncio -por qualquer razão- traça o final de um governo que nem começou?
Quinta, por qual motivo os principais apoiadores não se manifestaram sobre o futuro do governo?
Sexta, em caso de indeferimento do HC (Habeas Corpus), Lins planeja se apresentar mesmo assim?
Na teoria, até o fim do dia de hoje boa parte das perguntas poderiam ser respondidas.
Rogério Lins deveria -e poderia- ter antecipado sua volta para se apresentar prontamente para a justiça, sem que qualquer justificativa plausível pudesse ser usada para o contrário. Em uma república séria, nenhum representante de um poder (ou eleito para) deveria fugir de um compromisso. Além disso, no mundo da política ninguém poderia duvidar de sua necessária presença no evento (cancelado) de lançamento do Podemos (no último dia 10), fruto da mudança de nome do partido político do prefeito eleito, o PTN.
No futuro próximo é possível que dezenas de justificativas sejam amplamente divulgadas. Na maioria delas, apenas uma forma de dar sobrevida para um governo que definhou antes mesmo de começar.
O dia de hoje parece ser bastante agitado.
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EDITORIAL PLANETAOSASCO.COM
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