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Rio de Janeiro tem mais óbitos registrados do que nascimentos em abril

Dados preliminares do Portal da Transparência do Registro Civil apontam que a região Sudeste, a mais populosa do país, com cerca de 85 milhões de habitantes, fechará pela primeira na história um mês com mais mortes registradas do que nascimentos.
Com cerca de 16 milhões de habitantes, no caso do Rio de Janeiro, o estado contabilizou, aproximadamente 17 mil óbitos, em abril, e apenas 14 mil e 500 nascimentos. A tendência se repete na capital fluminense, que teve no período analisado 6 mil 331 óbitos e 4 mil 936 nascimentos, registrando o oitavo mês de taxas negativas no saldo de mortes e nascimentos.
O levantamento foi apresentado pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), a partir de informações do Portal da Transparência do Registro Civil, cruzados com dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, do IBGE.
Esse cruzamento aponta que a queda na diferença entre nascimentos e óbitos no estado vinha ocorrendo de forma gradual ao longo dos anos, mas se acentuou com a pandemia da covid-19. Para o presidente da Arpen-RJ, Humberto Costa, o acompanhamento dos dados é importante para a tomada de decisão por parte dos gestores públicos.
Além do Rio de Janeiro, o fenômeno se repete nos demais estados da região sudeste: São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.

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