Plano de controle da malária prevê ações em aldeias Yanomami
O Plano de Ação de Controle Emergencial da Malária, elaborado pelo Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami, prevê ações de enfrentamento à transmissão e prevenção da malária em dez polos prioritários onde há maior incidência da doença.
A redução dos casos de malária é uma das metas pactuadas no plano de ação que tem o apoio do Ministério da Saúde, por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena.
Desde 2019, o Ministério da Saúde realiza testagem em massa entre os indígenas para investigação da malária e diagnóstico precoce. Mais de 100 mil lâminas de amostras de sangue foram coletadas no período. Também são feitas busca ativa dos casos positivos e ações educativas com apoio de intérpretes indígenas.
O governo federal também já distribuiu cerca de 1.500 mosquiteiros com inseticidas de longa duração, que também protegem os indígenas de outras doenças como dengue e febra amarela.
Os agentes de combate às endemias realizam borrifação nas casas de palha, fumacê na área externa das aldeias e dreno de poças de água parada que podem se tornar criadouros do mosquito transmissor.
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anoheles..
De acordo com o Ministério da Saúde, indivíduos que tiveram vários episódios de malária podem atingir um estado de imunidade parcial. Porém, uma imunidade que confere total proteção clínica até hoje não foi observada.