A Polícia Federal iniciou operação para desarticular um grupo criminoso que teria promovido os ataques hackers ao Tribunal Superior Eleitoral no primeiro turno das eleições de 2020. A operação Exploit conta ainda com cooperação da Polícia Judiciária de Portugal.No Brasil, estão sendo cumpridos três mandados de busca e apreensão e três medidas cautelares de proibição de contato com investigados em São Paulo e Minas Gerais. Em Portugal, um mandato de prisão e outro de busca e apreensão estão sendo efetuados. Os mandados foram expedidos pelo juízo da 1º zona eleitoral do Distrito Federal.O inquérito aponta que um grupo de brasileiros e portugueses, liderados por um cidadão português, foi responsável pelos ataques criminosos aos sistemas do TSE no dia 15 de novembro.A Polícia Federal apura acesso ilegal aos dados de servidores públicos divulgados pelo grupo, além de outras atividades criminosas previstas no código penal e no código eleitoral.Durante a investigação, não foi identificado pela polícia nenhum ato que possa ter prejudicado a apuração, a segurança ou a integridade dos resultados.
Após a eleição, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que havia suspeitas de articulação de grupos extremistas que se empenham em desacreditar as instituições.Segundo o TSE, os dados que foram vazados eram antigos, tinham mais de dez anos, e foram feitos para causar impacto e trazer e a sensação de fragilidade no sistema eleitoral. O tribunal afirma que o sistema é seguro, e os ataques não são capazes de interferir no resultado das urnas.Da Rádio Nacional em Brasília, Gésio Passos
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