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Polícia Civil de MG indicia 11 pessoas por cerveja contaminada da Backer

A principal conclusão do inquérito da polícia civil de Minas Gerais sobre a cervejaria Backer é que havia vazamento de substâncias tóxicas em tanques da empresa. Por isso, 11 pessoas foram indiciadas por homicídio, intoxicação e lesão corporal. A maioria pela condição culposa, ou seja, sem intenção de provocar dano.

Depois de mais de cinco meses de análises do caso, os resultados foram divulgados nesta terça-feira. Os investigadores constaram que o mono e dietilenoglicol jorravam nos locais de armazenamento da bebida, como explica o delegado responsável pelo inquérito, Flávio Grossi.
As autoridades policiais mineiras concluíram que houve 29 vítimas com problemas de saúde depois de consumirem as cervejas. Sete morreram, e a polícia investiga as queixas de outras 30 pessoas que beberam os produtos.
A maioria das vítimas da cervejaria não recebe ajuda da Backer, mesmo após a Justiça determinar que a empresa arque com todos os custos médicos. O advogado de alguns dos intoxicados, Guilherme Costa, revela que no processo ficaram comprovadas irregularidades.
O bancário Luciano Guilherme, de 57 anos, ficou seis meses internado devido à contaminação pela cerveja. Ele voltou para casa no dia 3 de junho, e agora espera que o dinheiro gasto com seu tratamento seja pago.
Em nota, a Backer informou que após análise dos advogados irá comentar o inquérito. Mas garantiu que vai honrar com todas as responsabilidades junto à Justiça, às vítimas e aos consumidores.

*Atualizada às 18h42 para correção de informação.

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