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Pesquisadores da UnB estudam remédios contra Covid-19

Ainda não existe um medicamento específico para tratar a Covid-19, mas pesquisadores ao redor do mundo estudam diversas substâncias. Entre elas: a imunoglobulina, um tipo de anticorpo do sangue que protege o organismo, a cloroquina e a hidroxicloroquina, já usadas no tratamento da malária, lúpus e artrite reumatóide. Inclusive, existem 12 estudos em curso aqui no Brasil.

A Universidade de Brasília vai entrar no time de pesquisadores de remédios para tratar o novo coronavírus. Serão realizados dois estudos no HUB- Hospital Universitário de Brasília. Um vai analisar o uso do difosfato de cloroquina, na dose recomendada pelo Ministério da Saúde, para tratamento em paciente graves. Já o segundo vai pesquisar a eficácia da hidroxicloroquina e da imunoglobulina.

O professor da Unb do departamento de doenças infecciosas e parasitárias e Metodologia de Pesquisa, Gustavo Sierra, explica porque as pesquisas ainda não começaram.

Como serão esses estudos? A ideia é que no primeiro experimento 220 portadores da Covid-19 sejam tratados no HUB e em um hospital de Manaus com o difosfato de cloroquina e outros 220 com comprimidos de placebo, sem nenhum tipo de substância ativa para comparar os resultados. O professor da Unb, Gustavo Sierra, detalha o que será analisado.

Já o segundo estudo será separado em quatro grupos de 72 pessoas cada, atendidas no HUB e outros hospitais do Brasil. No primeiro, nenhuma medicação específica para a Covid19 será administrada. No segundo, será utilizada a hidroxicloroquina. No terceiro grupo de pacientes, serão usadas a hidroxicloroquina e a azitrocimina, que é um antibiótico. Já no quarto grupo, os pacientes vão ser tratados com imunoglobulina.

Alguns dos efeitos colaterais da cloroquina e hidroxicloroquina já conhecidos pela ciência são arritmias cardíacas, paradas cardíacas e  problemas na retina que podem levar a perda da visão. No Estados Unidos, o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas contraindica o uso de hidroxicloroquina e azitromicina para tratamento da Covid-19, devido ao aumento de mortes de pacientes.

Aqui no Brasil, um médico baiano morreu nesta semana após ser tratado contra o coronavírus com a combinação desses remédios. Ele teve uma parada cardiorespiratória.

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