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Grávidas que tomaram AstraZeneca receberão Pfizer na 2ª dose no Rio

O estado do Rio de Janeiro se tornou o primeiro do país a recomendar a aplicação da vacina da Pfizer em gestantes ou mulheres que acabaram de dar à luz e que tenham recebido o imunizante da AstraZeneca como primeira dose. A decisão da Secretaria Estadual de Saúde estende para os outros 91 municípios o que já está sendo feito na capital, também de forma pioneira, desde terça-feira (29).
A segunda dose deve ser tomada 12 semanas após a aplicação da primeira. Desde meados de maio, o uso da vacina da AstraZeneca em gestantes e puérperas está suspenso por causa da morte de uma mulher, que havia sido vacinada e teve trombose, um dos eventos adversos raríssimos associados ao imunizante.
Desde então, esse público tem recebido apenas as vacinas da Pfizer ou CoronaVac, mas quem já havia recebido a primeira dose da AstraZeneca antes da suspensão acabou ficando em um limbo, sem poder tomar a segunda. Gestantes como a psicóloga Fernanda Serpeloni receberam a notícia com alívio. Agora ela vai poder receber a segunda dose no mês de julho e passar o restante da gestação mais tranquila. Mas ela participa de um grupo de mulheres que reivindica que a medida seja estendida para todo o país.
De acordo com o secretário estadual de saúde, Alexandre Chieppe, a decisão foi pactuada com o conselho de secretários municipais e aprovada pelos infectologistas e epidemiologistas que compõem o grupo de apoio técnico sobre a covid-19 da pasta. Ele reforçou que essas mulheres devem buscar os postos de vacinação assim que chegarem ao prazo de 12 semanas, já que a imunização contra a covid só alcança toda a sua efetividade com o esquema completo.
A orientação do governo fluminense foi emitida a revelia da recomendação nacional. No último documento publicado sobre o tema, o Ministério da Saúde afirmou que as gestantes vacinadas com o imunizante da AstraZeneca devem aguardar 45 dias após o parto para receberam a segunda dose da mesma vacina. No entanto, grupos de gestantes, mães e obstetras têm pedido mudanças nessa diretriz, considerando que a taxa de mortalidade por covid-19 entre grávidas e puérperas no Brasil é mais do que o dobro da população em geral e ainda maior no Rio de Janeiro.
De acordo com dados do Observatório Obstétrico Brasileiro, somente este ano o estado do Rio de Janeiro registrou 479 casos de covid entre essas mulheres, com 93 óbitos, ou 19% do total de infectadas.

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