Em Minas Gerais, as cirurgias eletivas não essenciais estão suspensas para as redes pública e privada contratada e conveniada com o SUS, o Sistema Único de Saúde. A medida vale nas macrorregionais mineiras Centro, Jequitinhonha, Leste do Sul, Noroeste, Triângulo do Norte, Triângulo do Sul e Vale do Aço.
Essa determinação não se aplica ao paciente cardíaco ou oncológico de maior gravidade. A suspensão é em decorrência da alta ocupação de leitos no estado, por conta da pandemia do novo coronavírus.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, essa é uma ação preventiva para evitar o esgotamento da rede pública de assistência. De acordo com os últimos indicadores, publicados nessa segunda-feira, dia 15, o estado tem, ao todo, 4.057 leitos de UTI e a média de ocupação da rede está em quase 71%.
O governo não usa somente esses dados para monitorar as margens de risco da realização de cirurgias eletivas. Outras informações como a disponibilidade de medicamentos fornecidos pelo Ministério da Saúde, o tempo de atendimento às solicitações de internação, as sondagens do número de casos e a ocorrência de surtos também são levadas em consideração.
Desde outubro, Minas Gerais vem sofrendo com o aumento de casos da covid 19, consequência dos feriados, festas de fim de ano, da queda do isolamento e o relaxamento nas medidas de proteção. Tudo isso, tem impactado a rede de Saúde Pública, refletindo diretamente no crescimento da ocupação de leitos de UTI e enfermaria por conta da pandemia.
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