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Aparelhos precisam se adaptar para captar faixa estendida da rádio FM

O número de rádios FM vem aumentando em todo o país. Com a migração das rádios AM para FM, vários veículos tradicionais, como a Rádio Nacional e a MEC AM estrearam na FM em São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Rio e Brasília, levando música e informações com melhor qualidade de som.
Com essa migração, a frequência da FM vai ser estendida nas maiores cidades do país, onde não há espaço para novas rádios. As faixas, que iam de 88 a 107 MHz, agora vão começar em 76 MHz. Mas, para ouvir essas rádios, os aparelhos vão ter que se adaptar.
A consultora em mídias sonoras, Edla Lula, avalia que a apesar da perda do alcance do sinal, a migração da AM para a FM vai garantir a qualidade do áudio ao ouvinte.
Dos mais de 1,6 mil pedidos de rádios AM, 850 já conseguiram migrar para a FM. Somente 96 emissoras ainda não realizaram pedido de migração.
O diretor de Rádio da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e TV, André Cintra, diz que várias emissoras privadas aceitaram a diminuição da potência para migrar para a faixa convencional do FM. Mas ressalta a importância da abertura desses novos canais para incentivar a produção de aparelhos que alcancem a nova faixa.
O Ministério das Comunicações inclusive anunciou uma diretriz para que os celulares recebam o sinal FM. 90% dos aparelhos vendidos no país já tem um receptor embutido, mas as empresas acabam desativando a função nos celulares.
Assim, será necessário que os aplicativos de rádio FM nos celulares sejam atualizados para acessar os novos canais entre 76 e o 87 FM.  Desde 2019, os aparelhos de som automotivos produzidos no país já são obrigados a carregar essa nova faixa FM.
Com a migração da AM e a extensão da faixa FM, as discussões sobre a digitalização do rádio no país devem ficar na gaveta. O debate, que começou nos anos 2000, acabou não avançando para escolha de um padrão digital, como ocorreu na TV, pela falta de interesse das emissoras de rádio.

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