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São Paulo adota medidas mais rígidas de isolamento

O governo de São Paulo anunciou medidas que aumentam a restrição de circulação das pessoas em todo o estado.
As medidas foram batizadas de “fase emergencial”, com mais restrições que a da fase vermelha do Plano São Paulo – que voltou a ser adotada desde o dia 6 de março.
Templos religiosos podem continuar abertos para receber fiéis, mas cultos, missas e celebrações estão proibidos.
Atividades esportivas coletivas também estão proibidas. Com isso, todas as partidas do campeonato paulista de futebol ficam suspensas a partir do dia 15 de março.
O serviço de retirada de produtos, o chamado take away, está proibido em todos os setores. Já o serviço de entregas, o delivery, está liberado e estabelecimentos com estrutura para drive-thru também podem continuar atendendo.
O teletrabalho vai ser obrigatório para todos os órgãos públicos e nos escritórios de setores não essenciais.
O uso de praias e parques está proibido, mas não haverá restrições para viagens intermunicipais ou interestaduais.
Para reduzir a lotação de transportes públicos, a recomendação é que as empresas que seguem autorizadas a funcionar escalonem o horário de entrada dos trabalhadores: indústria entre 5h e 7h da manhã; setor de serviços entre 7h e 9h; e comércio entre 9h e 11h.
O toque de recolher entre 20h e 5h continua valendo e o uso de máscara segue obrigatório em todos os ambientes. Mesmo alguns serviços essenciais, como padarias e supermercados estão sendo orientados a cumprir o toque de recolher; menos postos de combustíveis e farmácias. Lojas de materiais de construção não vão poder abrir.
Já as escolas públicas estaduais vão suspender as aulas presenciais por 15 dias. As municipais devem seguir a orientação das prefeituras, mas o governo do estado recomenda que as atividades presenciais sejam reduzidas. Já as particulares não vão sofrer restrições. Questionado se a medida não vai aumentar a desigualdade entre os estudantes da rede pública e privada, o secretário de Educação, Rossieli Soares, explicou que o fechamento vai antecipar os recessos que estavam previstos para abril e outubro deste ano.
Em todo o estado, 53 cidades estão com 100% dos leitos de uti ocupados. Hoje o número de pessoas internadas nessas unidades de terapia (mais de 9 mil) é 47% maior que no primeiro pico da pandemia.
O secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, disse que não é possível abrir novos leitos no mesmo ritmo em que cresce a pandemia.
Antes de anunciar medidas mais restritivas, o governador João Dória divulgou um vídeo com imagens de hospitais públicos do estado que estão com todos os leitos de UTI ocupados ou perto disso.
As novas medidas de restrição entram em vigor na próxima segunda-feira (15), e seguem até o dia 30 de março.

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