A Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional aprovou nesta segunda-feira (12), o relatório preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias, a LDO de 2022, que é a Lei que define as principais metas e prioridades do governo para o próximo ano.
A LDO prevê um crescimento do PIB, o Produto Interno Bruto, de 2,5% para 2022, menor que a previsão deste ano, que é de um crescimento de 3,2%. A inflação prevista para 2022 é de 3,5%, menor que os 4,4% previstos para 2021.
Os parlamentares presentes na sessão desta segunda-feira (12) manifestaram preocupação em relação ao déficit das contas públicas e a transparência do orçamento para as emendas parlamentares. O Deputado Hildo Rocha, do MDB do Maranhão, se disse preocupado com o aumento dos gastos com as aposentadorias. Para ele, a Reforma Previdenciária pouco colaborou para reduzir o déficit total do país, uma vez que apesar do regime geral para todos os brasileiros atender 30 milhões de civis, ele possui o mesmo rombo que o pagamento de aposentadoras somente para os militares no País, que soma R$ 300 bilhões.
Já o senador Oriovisto Guimarães, do Podemos do Paraná, destacou a necessidade de dar mais transparência para as emendas do parlamento, que definem gastos para o ano que vem. Segundo ele, é para ficar muito claro que não existirá um orçamento “secreto” na país.
A LDO de 2022 prevê um déficit de R$ 177 bilhões para todos os entes da República no próximo ano. Com a aprovação do relatório preliminar, os parlamentares, partidos e bancadas têm até a próxima quarta-feira (14) para apresentar emendas para alterar o projeto.
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