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Pesquisa vai investigar racismo em abordagens policiais no Rio

Três pesquisadores negros, com origem em favelas do Rio, serão os responsáveis pela reedição da pesquisa Elemento Suspeito, sobre racismo nas abordagens policiais na capital fluminense, sob a coordenação da cientista social Silvia Ramos, do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania,da Universidade Cândido Mendes.
A primeira edição, realizada em 2003, confirma o perfil dos mais abordado nas ações policiais: masculino, jovem de pele negra e residente em áreas periféricas. Cerca de 55% dos entrevistados que haviam sido parados pela polícia alguma vez se autodeclararam pretos, 33% eram brancos. O estudo vai mostrar o que mudou nessas duas décadas que separam uma pesquisa da outra.
Diego Francisco, um dos pesquisadores, avalia que as análises acontecem em contextos diferentes. A pesquisa atual vai incluir um levantamento quantitativo sobre a proporção de pessoas abordadas, a qualidade da interação policial e opiniões a respeito das polícias e das operações policiais. Também serão explorados aspectos das perguntas que os policiais fazem nas abordagens. Uma delas é: “Como é se sentir um elemento suspeito em uma abordagem policial”.
O pesquisador Diego Franciso afirma ainda que a pesquisa é aberta a colaborações e vai contar com  um conselho para assessorar os pesquisadores.
Em 2021, a investigação terá como foco apenas a cidade do Rio de Janeiro, mas há expectativa de que no futuro, com apoio financeiro e parcerias, ela  possa alcançar  também outras cidades do país.

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