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Fiocruz alerta que SRAG pode ter parado de cair em sete capitais

O Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), indica que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) podem ter parado de cair em sete capitais, e há tendência de crescimento nos casos em Macapá, Manaus, Porto Alegre e Vitória. Os dados foram divulgados hoje (16) pela fundação, que recomenda cautela na flexibilização das medidas de restrição e alerta que é fundamental manter os cuidados individuais e coletivos contra a transmissão da covid-19. 
A doença é a causadora de 98% dos casos de SRAG submetidos a testes no país, e, por isso, a síndrome é um dos parâmetros usados por pesquisadores para acompanhar a evolução da pandemia.
Os indícios de estabilização dos casos e óbitos de SRAG foram encontrados pelos pesquisadores no Plano Piloto de Brasília e arredores, em Florianópolis, João Pessoa, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro e Teresina. 
Quando a análise se concentra nos estados, 20 das 27 unidades da federação tendem a ter redução dos casos e óbitos por SRAG, em uma análise de longo prazo, que abrange as seis últimas semanas. Amazonas e Amapá apresentam tendência de crescimento, enquanto Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rondônia tendem a manter o mesmo nível de casos e óbitos por SRAG. 
Na análise de curto prazo, que considera as últimas três semanas, o cenário é de maior estabilidade: cai para cinco o número de unidades da federação com tendência de queda na incidência de SRAG, enquanto apenas Rondônia indica crescimento. Para as demais, a tendência é manter o patamar dos casos e mortes pela síndrome respiratória.
Diante desse cenário, a Fiocruz recomenda cautela na hora de flexibilizar o distanciamento, para que a tendência de queda nos casos possa ser mantida por tempo suficiente para que o número de vítimas e internações seja significativamente baixo. Para os estados com sinal de retomada do crescimento e estabilização, a recomendação é reavaliar as flexibilizações adotadas.

Das 27 capitais, dez foram classificadas com nível transmissão comunitária da doença “extremamente alto”: Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Goiânia, Macapá, Maceió, Porto Alegre, São Paulo e Teresina.
O maior grupo, de 12 capitais, apresenta transmissão em nível muito alto: Aracaju, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Manaus, Natal, Porto Velho, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador e São Luís. 
Já Belém, Boa Vista, Cuiabá, Palmas e Vitória foram classificadas um degrau abaixo, no nível alto.
O boletim alerta que essa situação “manterá o número de hospitalizações e óbitos em patamares altos, com tendência de agravamento nas próximas semanas caso não haja nova mobilização por parte das autoridades e população locais”.

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