A comissão externa da Câmara dos Deputados, que discute formas de enfrentamento à covid-19, fez duas audiências públicas nessa terça-feira. Durante a tarde, os parlamentares debateram formas de manter a regularidade do abastecimento de medicamentos e insumos usados no tratamento de pacientes contaminados pelo coronavírus.
Os representantes da Confederação Nacional de Saúde, da Associação Nacional de Hospitais Privados e das Santas Casas criticaram as requisições administrativas feitas pelo Ministério da Saúde. É quando o fornecimento de remédios é baixo e o ministério garante que a produção seja direcionada ao SUS. De acordo com eles, os hospitais particulares estão ficando desabastecidos. Eles pediram uma data para o fim das requisições.
O secretário de Atenção Especializada à Saúde do ministério, Luiz Otávio Franco Duarte, explicou que a medida não afetou nenhum contrato já firmado pelo setor privado. E acrescentou que a requisição administrativa é um instrumento emergencial e que pode ter efeitos por até dois meses.
Na audiência que a comissão de Enfrentamento à Covid-19 fez de manhã, os deputados pediram ajuda das plataformas de conteúdo na internet. O objetivo é melhorar a distribuição de informações confiáveis sobre a vacinação e as medidas para conter o avanço do novo coronavírus.
No debate, a representante do YouTube informou que, nos últimos seis meses, a plataforma tirou do ar 850 mil vídeos sobre a Covid-19 e 30 mil sobre vacinação. Todos eles tinham mentiras – fake news.
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