No Iraque, papa Francisco denuncia violência contra a minoria Yazidi
O papa Francisco chegou nesta sexta-feira (5) ao Iraque para uma visita histórica a um país destruído pela guerra. “Chega de violência, extremismo e intolerância”, disse Francisco em Bagdá. Ele exortou o Iraque a lutar contra a corrupção, a construir a justiça e denunciou, na capital iraquiana, as barbáries sem sentido do grupo Estado Islâmico contra a minoria Yazidi, quando milhares de mulheres foram reduzidas à escravidão sexual.
“Eu não posso deixar de me lembrar dos Yazidis, vítimas inocentes das barbáries sem sentido e desumanas, perseguidos por causa de suas crenças religiosas e cuja identidade e sobrevivência foram ameaçadas”, disse ele às autoridades.
Essa é primeira viagem do santo pontífice a um país estrangeiro desde o início da pandemia de covid-19. Vamos ouvir um trecho do discurso do papa em Bagdá.
Francisco terá um programa carregado nesses três dias de visita em que atravessará o Iraque, onde deve expressar seu apoio à comunidade cristã e também deverá se encontrar com o mais alto líder religioso xiita do país, o aiatolá Ali Sistani.
As autoridades locais renovaram as cidades e os monumentos históricos pela passagem do papa e, pela primeira vez, em algumas décadas, algumas localidades voltaram a ter eletricidade.