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Brasil adere a projeto de cabo transpacífico que irá até a Ásia

O Brasil anunciou a adesão ao projeto chileno de lançar um cabo transoceânico conectando a América do Sul à Oceânia e à Ásia. O projeto, batizado como Humboldt, vem sendo desenvolvido pelo país vizinho há cerca de três anos e já conta com a adesão da Argentina, Austrália e Nova Zelândia.
O cabo vai sair da cidade de Valparaízo, na costa chilena, e vai chegar até Sidney, na Austrália. São quase 15 mil quilômetros de extensão de fibra ótica passando pelo assoalho do oceano pacífico. Por esse cabo será possível transmitir dados e imagens de internet, telefone, rádio, tv com velocidade rápida.
O Secretário de Telecomunicações do ministério das comunicações do Brasil, Artur Coimbra, explicou como a conexão pode ajudar a acelerar as comunicações.
O projeto está sendo desenvolvido pela empresa pública de infraestrutura do Chile, a Desarrollo País.
Com o cabo atravessando o oceano pacífico, os países da América do Sul vão poder se conectar aos países da Ásia e Oceânia sem precisar passar pelos Estados Unidos ou Europa. Isso pode agilizar o comércio com a China, a maior parceira comercial do país, e Índia, o segundo país com a maior população do mundo.
A previsão é de que a construção da estrutura do cabo comece em 2023 e entre em funcionamento em 2025.
 O investimento inicial previsto é da casa de 395 milhões de dólares, no câmbio atual algo como R$ 2 bilhões. O montante a ser investido pelo Brasil não foi divulgado.
O projeto transoceânico se soma a outros projetos de conexão. A cidade brasileira com o maior número de cabos é a capital cearense, Fortaleza, que já tem 11 cabos instalados. Em dezembro do ano passado, um novo cabo submarino de fibra óptica foi ancorado na cidade para ligar o Brasil a cidade de Sines, em Portugal, e permitir o tráfego de dados com o continente Europeu, sem precisar passar pelos Estados Unidos.

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