A produção industrial brasileira teve variação nula em junho, após crescer 1,4% em maio. Porém, mesmo com a estabilidade, 14 das 26 atividades investigadas pela Pesquisa Industrial Mensal, do IBGE, registraram queda na produção. De fevereiro a março, a indústria registrou taxas negativas e acumulou queda de 4,7%.
Os dados divulgados pelo instituto nesta terça-feira (3) mostram que o principal impacto negativo no mês veio de veículos automotores, reboques e carrocerias, que voltou a cair depois de três meses de resultados positivos.
Também em queda aparece o setor de produtos alimentícios.
Já o principal impacto positivo no índice de junho em comparação com maio foi de produção, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis.
Para o gerente da pesquisa, André Macedo, o menor dinamismo da indústria neste primeiro semestre está ligado aos efeitos da pandemia de covid-19.
Na comparação com junho de 2020, o setor industrial cresceu 12,0%. André Macedo ressalta que as taxas altas se devem à baixa base de comparação, pois em junho do ano passado, várias unidades produtivas paralisaram as atividades por causa do isolamento social para conter a pandemia de covid-19.
No acumulado de janeiro a junho, o setor teve expansão de 12,9%.
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