Rio de Janeiro começa, esta semana, testes em massa para detectar a Covid-19
Os testes em massa contra o coronavírus deverão começar esta semana no Rio de Janeiro.
Para possibilitar os exames em grande escala, o governo do estado comprou 1,2 milhão de kits de testes rápidos.
A previsão da Secretaria de Saúde é que o lote inicial, com 700 mil unidades, chegue nos próximos dias, e o restante, ainda este mês.
Além dessa compra, outros 200 mil testes rápidos foram doados pela Petrobras e são esperados para a próxima quinzena, totalizando 1,4 milhão unidades.
Para dar suporte ao aumento do número de exames, o Lacen, principal laboratório do estado, passou a operar 24 horas por dia.
Com isso, a fila de amostras que aguardavam resultado para o novo coronavírus foi zerada.
Isso foi possível, segundo a secretaria, após a chegada de novas máquinas, da reorganização de recursos humanos e de parcerias com outros laboratórios credenciados.
Além do Lacen e da Fundação Oswaldo Cruz, a primeira no país a fazer o teste, agora outros dois laboratórios estão capacitados para a testagem biomolecular: o do Instituto de Biologia do Exército e o da UERJ, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Atualmente, a capacidade do estado é de produzir e processar 900 exames por dia. E a expectativa é de que, em duas semanas, esse número aumente para até 2 mil. Nesse caso, a prioridade do diagnóstico será testar profissionais de saúde e de segurança, pacientes graves e óbitos em investigação.
Na avaliação do secretário de Saúde, Edmar Santos, as medidas vão permitir que laudos saiam em 48 horas após a entrada do material para análise.
Ainda de acordo com o secretário, o estado terá mais agilidade no processo de confirmação ou descarte dos casos e o acompanhamento do cenário epidemiológico será mais real, assim como a evolução da curva de registros da infecção.