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Casos de Covid-19 entre metroviários leva categoria a pedir regras mais duras para quarentena em SP

Casos de Covid-19 entre metroviários leva categoria a pedir regras mais duras para quarentena em São Paulo.
Segundo o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, foram confirmados 75 casos de coronavírus entre funcionários da empresa. Outros 36 funcionários apresentam sintomas de coronavírus, mas ainda não tiveram o diagnostico confirmado.
O índice de contaminação da categoria é quase 5 vezes maior que o da população do estado de São Paulo se levar em conta apenas os casos confirmados. Para o diretor do Sindicato dos Metroviários, Narciso Soares, o risco é grande porque, sem uma quarentena mais rígida, muitas pessoas continuam usando o metrô.
Edmilson Souza é técnico de manutenção. De casa ao trabalho são duas linhas de metrô e uma de trem. Na maior parte do trajeto é impossível manter o distanciamento.
Michelle Vitoriano está grávida e é cuidadora de idosos. Ela até acha que o fluxo de passageiros da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, a CPTM, diminuiu com a quarentena, mas está muito longe do ideal.
Em dias comuns, o metrô transporta mais passageiros que os trens. Com a quarentena, a situação se inverteu. Múcio Alexandre, secretário geral do sindicato que representa parte dos ferroviários de São Paulo, o Sindicato dos Trabalhadores de Empresas Ferroviárias da Central do Brasil, a mudança é porque o metrô atende as regiões mais ricas da cidade, onde é mais fácil aderir à quarentena, enquanto os trens atendem as periferias.
Os ferroviários não tem um levantamento de quantos estão com coronavírus, mas a estimativa é de que a CPTM tenha afastado do trabalho cerca de mil funcionários mais vulneráveis à Covid-19. Mas Múcio explica que os afastamentos nem sempre significam menos trens circulando

Já para Narciso, o afastamento dos metroviários impacta o serviço e aumenta os riscos.
A Secretaria de Transportes Metropolitanos diz que não divulga casos de infecção por coronavírus entre os funcionários nem da CPTM, nem do Metrô, e não confirma o levantamento feito pelo sindicato. A secretaria negou que o afastamento dos funcionários impacte na circulação de trens ou na qualidade do serviço prestado – mas não respondeu sobre a lotação do sistema de transporte sobre trilhos.

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