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Mané Garrincha, Bezerrão e Serejão, nomes que fazem parte da história do esporte de Brasília

Brasília tem um dos maiores e mais caros estádios de futebol do mundo. A reforma que transformou o Mané Garrincha em Estádio Nacional, para a Copa de 2014, estava prevista para custar menos de R$700 milhões, mas a conta final deu mais que o dobro: R$1,5 bilhão, que saíram dos cofres públicos. E o cronograma da obra foi desrespeitado várias vezes. Até hoje ex-governadores respondem judicialmente por isso.
O Estádio Governador Hélio Prates da Silveira foi inaugurado em 1974, com capacidade para 45,2 mil.

Detalhe que, no dia da inauguração, o local ainda estava em obras, que foram interrompidas para a partida entre Corinthians e Ceub. Os visitantes fizeram dois gols, contra apenas um do time da casa.
Só nos anos 80 passou a homenagear Garrincha.
Com a reforma bilionária, agora o estádio pode receber 72.788 torcedores.

O recorde de público foi no dia 26 de maio de 2013, quando o estádio recebeu Santos e Flamengo, na abertura do Campeonato Brasileiro. Os 63.501 pagantes viram uma partida sem gols.
O que chama atenção é que a cidade não tem tradição no futebol. E receber jogos da Copa das Confederações, em 2013, e da Copa do Mundo, em 2014, não ajudou a desenvolver o esporte local, como destaca o narrador esportivo da Rádio Nacional André Luís Mendes.

Outros dois estádios se destacam no Distrito Federal: o Serejão, em Taguatinga, e o Bezerrão, no Gama.
O Bezerrão tem esse apelido porque o nome oficial é Estádio Valmir Campelo Bezerra, em homenagem ao ex-deputado, ex-senador e ex-ministro do Tribunal de Contas da União, que era o administrador regional do Gama durante a construção do estádio.

Foi inaugurado em 1977, quando o Botafogo venceu o Gama por 3 a 0, e, na década passada, passou por uma reforma. Foi reinaugurado em novembro de 2008, com um amistoso entre as seleções do Brasil e de Portugal. Os brasileiros venceram por 6 a 2.

O Bezerrão já recebeu partidas da Copa do Brasil, do Campeonato Brasileiro e, no ano passado, a abertura e a final da Copa do Mundo Sub-17.
Já o Serejão se chama oficialmente Estádio Elmo Serejo Farias, em homenagem a um ex-governador do DF. Também é conhecido como Boca do Jacaré.

Foi inaugurado em 1978, com a partida em que o Taguatinga venceu o Vila Nova por 1 a 0. Também recebeu jogos da Copa do Brasil, inclusive a final de 2002, quando Brasiliense e Corinthians empataram em 1 a 1. Desde 2016, o futebol tradicional deu lugar ao futebol americano no Serejão.
Vale voltar ao Mané Garrincha para lembrar que o principal estádio do DF faz parte do Complexo Poliesportivo Ayrton Senna, junto com o Ginásio Nilson Nelson e o Autódromo Internacional Nelson Piquet.
O projeto arquitetônico do Nilson Nelson foi inspirado em uma tabela de basquete. E, apesar de receber outras modalidades, se consagrou como a casa do basquete brasiliense.

Nos bons tempos, no começo da década, sediou até o Jogo das Estrelas e as finais do NBB, Novo Basquete Brasil.

O ginásio foi inaugurado no dia do 13º aniversário de Brasília e, além do basquete, teve outros momentos marcantes, a disputa pelo título mundial dos pesos pena de boxe, no ano da inauguração, e show dos irmãos Jackson 5, no ano seguinte. Originalmente se chamava Ginásio Presidente Médici e, em 87, recebeu o nome Nilson Nelson, em homenagem ao jornalista esportivo que tinha morrido.
Uma curiosidade: quando foi inaugurado, o Ginásio Nilson Nelson tinha lugar para 24 mil pessoas e, com o tempo, foi reduzindo. Atualmente está em 11 mil nos eventos esportivos e 14.666 pessoas nos shows musicais.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, esses números garantem a saída segura no caso de o ginásio precisar ser esvaziado com pressa.

Com produção de Renato Lima, da Rádio Nacional.

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