RJ anuncia calendário de flexibilização após imunização dos cariocas
A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou nesta quinta-feira (29) um calendário para o fim das restrições contra a disseminação do coronavírus. A liberação vai ocorrer em três fases, começando em 2 de setembro. O município planeja também quatro dias de celebração para comemorar o que chamou de dia de reencontro.As novas flexibilizações vão iniciar com a previsão de que a cidade já terá alcançado uma cobertura vacinal de 91% da população adulta com a primeira dose e 54% com o esquema completo, 2 doses ou dose única.A partir de 02 de setembro, serão permitidos eventos em ambientes abertos, mas ainda com a obrigatoriedade do uso de máscaras e álcool gel, e também a liberação de 50% de público nos estádios para pessoas com esquema vacinal completo.Nessa mesma data iniciam os quatro dias de celebração, e haverá decretação de ponto facultativo na sexta, 3 de setembro. Estão previstas diversas atrações e atividades ao ar livre, como eventos em polos gastronômicos, meia entrada em pontos turísticos, iluminação de cartões postais da cidade, partidas comemorativas, DJs distribuídos em vários pontos da orla e o fechamento de várias vias para trânsito.O prefeito Eduardo Paes (PSD), afirmou que vai enviar projeto de lei para a Câmara de Vereadores propondo a criação de um feriado em 2 de setembro, já a partir do ano que vem.O prefeito e o secretário de saúde, Daniel Soranz, afirmaram que os números da Covid-19 têm melhorado significativamente no município, mesmo com o aumento da circulação da variante Delta. Eduardo Paes afirmou que poderá haver recuos, caso o cenário mude.A segunda fase da flexibilização está prevista para 17 de outubro, permitindo lotação completa nos estádios de futebol para o público vacinado e com 50% da capacidade para danceterias, boates, casas de shows e festas em locais fechados.Já na última fase, a ser iniciada em 15 de novembro, a cidade voltará a ter livre circulação, sem restrição de capacidade em estabelecimentos e distanciamento social, sendo mantida apenas a obrigatoriedade do uso de máscaras em transportes públicos e estabelecimentos de saúde.
