O Instituto Acende Brasil apresenta um seminário sobre a necessidade de se ampliar a flexibilidade operativa do sistema elétrico brasileiro. Trata-se de um tema de alta relevância para as empresas do setor elétrico, o setor produtivo e os demais consumidores de energia elétrica brasileiros.
Com a crescente participação de fontes não controláveis (parques eólicos e solares) na matriz elétrica, a flexibilidade operativa tem se tornado cada vez mais escassa no sistema elétrico brasileiro. ´Flexibilidade operativa´ deve ser entendida como a disponibilidade de recursos sob o controle do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) que estejam aptos a ajustar a produção em tempo hábil para equilibrar o suprimento de energia elétrica.
A falta de flexibilidade torna a operação do sistema cada vez mais difícil, o que tende a resultar em crescente volatilidade de preços, restrição da geração das fontes eólica e solar (curtailment), ocorrência de vertimentos turbináveis e risco de déficits momentâneos de eletricidade.
Portanto, torna-se cada vez mais evidente a necessidade de estruturar o mercado de energia para assegurar a adequação da provisão de flexibilidade operativa.
Com este objetivo em mente, o Instituto Acende Brasil promove este evento para apresentar os resultados de um projeto de pesquisa e desenvolvimento patrocinado pela CTG Brasil que propõe mecanismos de mercado para promover a provisão de flexibilidade operativa.
As propostas abrangem tanto os mecanismos de mercado para contratação de longo prazo para coordenar a expansão do parque gerador (como os Leilões de Lastro e Energia e os Leilões de Reserva de Capacidade), quanto os mecanismos de mercado de curto prazo que visam a aprimorar a formação de preços e a remuneração de serviços ancilares. Também serão abordados aspectos das políticas públicas que restringem a flexibilidade operativa, como a governança dos recursos hídricos.
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