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Confederação da Agricultura e Pecuária projeta crescimento do PIB do setor em 3% para 2020

A Confederação da Agricultura e Pecuária projeta para 2020 uma alta na produção, com impacto no crescimento do PIB do setor em 3%. Os números são mais otimistas que os de 2019. Segundo a CNA, a agropecuária vai encerrar o ano com crescimento de 1% na comparação com 2018.
O resultado foi puxado por uma queda de 4% do faturamento na agricultura, mas com a pecuária já apresentando crescimento de 7%. Os números foram apresentados nesta quarta-feira, na sede da entidade, em Brasília.
Para 2020, o PIB do Agronegócio deve crescer 3% em relação a 2019, projeta a entidade. Para a CNA, os números positivos se devem ao aumento nas exportações e ao investimento.
O valor bruto da produção agropecuária, o VBP, que mede a receita do setor, deve crescer 9,8% em relação a 2019. E o faturamento pode chegar a R$ 670 bilhões.
E se hoje a alta no preço da carne pesa no bolso do consumidor brasileiro, é exatamente a atividade pecuária a maior responsável pelas prospecções de números positivos para o próximo ano.
O superintendente técnico da CNA, Bruno Lucchi, explica que a tendência é de estabilização e recuo no preço da carne.
“A carne subiu muito nesse mês, final de novembro e início de dezembro, por um problema pontual da China, que tem uma demanda maior nesse período em função das compras do ano novo chinês; por um incremento na renda do brasileiro, que também compra mais nesse período em função das festas de fim de ano; e por um período ruim da oferta de carne. A seca se prolongou muito esse ano e combinou para que a gente tivesse um preço elevadíssimo. O que não vai permanecer, já começou a cair”.
Ainda assim, segundo a CNA, a pecuária deverá ser responsável, no ano que vem, por 40% do faturamento do setor como um todo. A safra 2019/2020 poderá registrar novos recordes na produção agrícola nacional de grãos e fibras.
China, União Europeia, Estados Unidos, Japão e Irã foram os principais mercados importadores dos produtos do agronegócio brasileiro.
De olho no mercado, a CNA abriu um escritório em Xangai, na China, e outro em Singapura. Lígia Dutra, superintendente de Relações Internacionais da CNA, afirma que esses países, além da soja e da carne, têm mostrado interesse em produtos com maior valor agregado, com produção em menor escala.
“Os chineses estão cada vez mais tomado café, então os cafés especiais, principalmente do Brasil, têm tido um aumento nas exportações. A gente vê os produtos lácteos. Esse ano a gente teve a primeira fruta aprovada para vender fresca pra China, que é o melão. E a gente também aposta nas frutas desidratadas, processadas, as polpas. A gente já tem uma presença forte de açaí na China, por exemplo. Então o mercado chinês é muito diverso, a gente precisa estar lá”.
Para a superintendente de Relações Internacionais da CNA, essa demanda favorece a inclusão de pequenos e médios produtores nas exportações, por meio de cooperativas.

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