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Universo: Raios Cósmicos inspiram animação para alunos e professores

Você ouve a trilha sonora de ”Raios cósmicos”, que acabou de sair do forno. Não, não estou falando aqui de um dos maiores mistérios a serem desvendados pela ciência, mas da animação que estreou esta semana nas redes sociais.O filme trata de um diálogo científico e bem musical entre pai e filha e faz parte de um projeto de divulgação científica liderado pelo Instituto de Física da Unicamp, em parceria com o Núcleo de Cinema de Animação, em São Paulo: o AnimaFísica.Ainda no repertório de Raios Cósmicos, que é o segundo lançamento do projeto, há temas como prótons, energia, antimatéria. Tudo em uma costura bem musical e interdisciplinar, seguindo a fórmula adotada nos filmes, como conta o coordenador do AnimaFísica e professor titular do Instituto de Física, Marcelo Guzzo.
 ”A gente se organizou da seguinte forma: nosso grupo do lado dos físicos, eu em particular ofereci aulas para a equipe do núcleo de animação. Primeiro a gente iniciou com episódio o Quarks & Léptons, que é uma atualização do modelo atômico e agora o segundo episódio Raios Cósmicos e tem o terceiro em projeto que são os neutrinos, que é objeto de estudo na Unicamp.(…)A partir daí, o Maurício Squarisi teve toda liberdade para elaborar um roteiro que foi revisado. A música tem um papel importante e a equipe tem um autor que fez toda a trilha sonora e obviamente fizemos revisões na parte da física. Portanto, as letras são muito didáticas e muito corretas do ponto de vista da física.”, diz.Mas, vamos ao tema do episódio: os raios cósmicos, tema de estudos avançados desde 1910, chegam a todo momento ao nosso planeta. São partículas com alta carga energética que vêm de várias partes do Universo, mas que ainda têm origem desconhecida. Assim, como outros mistérios do Cosmos.“ De onde viemos é o grande mistério’ é uma frase que pode ser generalizada, mas estamos nos referindo aos raios cósmicos. Nós pesquisadores não sabemos as origens dos raios cósmicos. Podem ser produzidos na nossa galáxia, em explosões de supernovas. Mas, podem ter origem extragaláctica também. De fato, temos medidas que mostram que os mais energéticos, tem energias maiores que as produzidas nos maiores aceleradores do mundo. ”, diz.Marcelo Guzzo conta que o primeiro episódio, lançado antes da pandemia, foi levado às escolas públicas e particulares para que o público-alvo pudesse interagir com a produção. Desta vez, diante da situação sanitária do país, o trabalho não foi levado às instituições, mas está disponível para estudantes e professores, especialmente. ”O público-alvo são alunos e professores do final do ensino fundamental e início do ensino médio. A nova Base Nacional Curricular Comum abre a possibilidade de que assuntos como estes possam ser tema de aulas. Um dos nossos objetivos é que os professores possam utilizar as animações em aula. Além disso, há vídeos de apoios que podem ser utilizados e um e-book que está em fase de finalização.”, explica.Guzzo diz que entre os desafios da divulgação científica está o financiamento e o caminho para que o projeto chegue aos professores e alunos:  ”Um dos desafios é levantar o financiamento, existem algumas fontes, mas seria interessante ampliar. E também levar de fato para o público-alvo este projeto. Temos milhares de visualizações, mas pensando na dimensão do país e do público ainda temos um longo caminho”Gostou? Quer saber mais? É só acessar o site www.animafisica.com.br. Ah, e o episódio Raios Cósmicos também está disponível também no YouTube.

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