Série Amazônia Samba estreia amanhã na nova programação da TV Brasil
Promover a cena artística do samba no Pará, revelar os novos talentos do gênero no interior do estado, descobrir obras inéditas de compositores anônimos e apresentar essas canções na voz de personalidades da música. Estes são alguns dos propósitos da série Amazônia Samba, produção documental que estreia neste sábado (9), às 22h45, na nova programação da TV Brasil.
Apresentado pelo músico paraense Arthur Espíndola, o seriado foi desenvolvido pela TV Cultura do Pará em parceria com a Oriente Produções. Com 11 episódios de 26 minutos, a atração aponta a diversidade do gênero musical mais popular do país e as suas origens locais nas regiões do Baixo Amazonas, Baixo Tocantins, Ilha do Marajó e Nordeste do Pará.
O programa percorre vários municípios, vilarejos e comunidades do interior. A produção compartilha a experiência de compositores paraenses que nunca tiveram a oportunidade de gravar ou sequer registrar suas obras. As canções autorais ganham expressão na voz de artistas consagrados da música nacional. Leila Pinheiro e Lia Sophia, duas divas naturais do estado, são algumas das convidadas.
O idealizador da iniciativa sentiu a necessidade de valorizar a cultura regional e destacar a diversidade amazônica. Arthur Espíndola acompanha o trabalho da forte cena sambista presente no interior paraense que, na visão do realizador, as demais regiões do Brasil sequer imaginam o quão fértil é.
O seriado teve intenso exercício de pesquisa e gravação. A proposta é disponibilizar ao público conteúdos especiais em formato audiovisual e oferecer nas telinhas, em todo território do país, o devido reconhecimento ao genuíno samba do estado.
Viagem musical
A produção encontra talentos existentes fora dos grandes eixos. A série Amazônia Samba registra por meio de entrevistas musicais as histórias de vida, a relação dos artistas que vivem no interior do Pará com o gênero e as origens de suas composições.
O pano de fundo é o incrível visual da própria localidade onde esses compositores residem. Alguns dos municípios visitados nos programas do seriado são Oriximiná, Bragança, Santarém, Alenquer, Cametá, Moju, Abaetetuba, Marapanim, Tracuateua, Ourém, Soure e Salvaterra.
Com sensibilidade, a atração mostra a vida e o cotidiano desses artistas e ressalta as belezas naturais do interior. A ideia é aguçar a curiosidade do telespectador e incentivar o interesse pelo turismo no Pará ao desvendar mais de uma centena de obras autorais que provavelmente jamais seriam ouvidas.
Para ratificar a rica produção musical dos sambistas, as canções compostas por eles ganham arranjos e a interpretação de astros nacionais. A série tem performances em estúdio de nomes como Dudu Nobre, Leci Brandão, Simoninha, Pedro Luís, Moacyr Luz, João Cavalcanti, Fabiana Cozza, Toninho Geraes, Ana Costa, Juninho Thybau e os grupos Fundo de Quintal e Galocantô, entre outros.
A cada edição de Amazônia Samba, dois clipes gravados com esses convidados repercutem as obras dos músicos que moram no interior do Pará. Ao todo, essa temporada da atração conta com mais de 20 canções em versões emocionantes que o público pode conferir na programação da TV Brasil.
Episódio de estreia
No primeiro programa do seriado, o apresentador Arthur Espíndola viaja até o município de Santarém, no oeste do Pará, região do Baixo Amazonas, para conhecer os sambas inéditos e as histórias de vida dos compositores da região.
A edição de estreia da produção documental conta com participações especiais. A paraense Leila Pinheiro e o paulistano Sandamí são os artistas convidados para interpretar, em estúdio, os sambas de autoria de compositores de Santarém. Ela canta Mãe Maria, da artista do interior Maria Lídia, enquanto ele dá voz à canção A Felicidade, de Raul Silva.
Ficha Técnica
Produtora: Oriente Produções e TV Cultura do Pará
Apresentação, ideia original e produção musical: Arthur Espíndola
Direção e roteiro: Roger Paes
Produção executiva: Arthur Espíndola e Mariana Cordeiro
Produção: Mariana Cordeiro e Roger Paes
Gênero: documentário
Episódios: 11
Duração: 26 minutos
Ano: 2018
Classificação indicativa: Livre
Ao vivo e on demand
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